Além de ser um dos principais responsáveis pela boa campanha do time na Taça Libertadores, Rogério Ceni enfrenta o River Plate nesta quarta-feira com o retrospecto favorável, pois foi contra os argentinos que fez um dos jogos mais importantes da carreira. Em 1993, na final do Torneio de Santiago de Compostela, na Espanha, o goleiro era titular da equipe pela segunda vez. Defendeu dois pênaltis e deu o título para o time do Morumbi. "Estávamos perdendo por 2 a 0, chegamos ao empate e vencemos nos pênaltis", recorda. Doze anos depois, já como capitão, Rogério tenta superar o adversário novamente e ficar mais perto da consagração. "A vontade de vencer a Libertadores é grande, é minha obrigação", diz. "Jogo num dos maiores clubes do mundo, que precisa de títulos, mas teremos pela frente outro dos maiores clubes do mundo", pondera. "Por isso, contamos com o apoio da torcida, que sabe do nosso empenho na competição." Para Rogério, a Libertadores este ano está sendo mais difícil do que foi a do ano passado, quando o São Paulo parou no Once Caldas. "O ponto favorável é que temos a qualidade do Mineiro e do Josué e estamos mais experientes", comenta. O goleiro-artilheiro também confia no faro de gols do estreante Amoroso, mas pede atenção com Marcelo Salas. "É um artilheiro. Não podemos bobear."