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Robben repete 2010 e volta a ser o carrasco da seleção brasileira

Holandês participa dos lances dos três gols da vitória da equipe e inferniza a defesa brasileira na disputa do terceiro lugar da Copa

Por Ciro Campos
Atualização:

Pela segunda Copa do Mundo seguida a seleção brasileira encerrou a participação no torneio obrigado a aplaudir a atuação do holandês Arjen Robben. O camisa 11 já era o adversário considerado mais perigoso em 2010 e neste sábado voltou a incomodar, ao ser o protagonista de três gols na vitória por 3 a 0, em Brasília, pela disputa de terceiro lugar.

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A partida no Mané Garrincha estava ainda no segundo minuto quando Van Persie se apresentou para cobrar o pênalti e abrir o placar. A falta, embora tenha sido fora da área, foi cometida por Thiago Silva em Robben durante uma rápida arrancada. A Holanda mostrava a força rapidamente e encurralava o Brasil.

Robben voltou a aparecer para o jogo ainda outras vezes. No lance do segundo gol, aos 15 minutos, deu o passe para De Guzman, na meia direita, cruzar para a área. No rebote de David Luiz, Blind aproveitou o rebote para confirmar os 3 a 0.

Robben infernizou os brasileiros e sofreu pênalti de Thiago Silva Foto: Fernando Bizerra Jr./Efe

Com o placar favorável, a Holanda deixou o jogo ao seu gosto. Fechou-se em uma linha de cinco defensores e explorava os perigosos contra-ataques, sempre com Robben. O veloz atacante do Bayern de Munique deu outros sustos na defesa brasileira, principalmente por encontrar o espaço que tanto lhe faltou contra a Argentina.

A cada vez que pegava na bola a torcida no estádio ficava apreensiva, por saber que do camisa 11 iniciavam as grandes jogadas de perigo. Com frequência conseguiu evitar os desarmes brasileiros e entrar na área para chutar. Por pouco não fez o seu no começo do segundo tempo.

Em uma das últimas participações dele na Copa saiu o último gol do jogo. Robben prendeu a bola perto da área e esperou a ultrapassagem de Janmaat, que serviu na área para Wijnaldum arrematar de primeira, já aos 45 minutos do segundo tempo. "Merecíamos o terceiro lugar por todo o apoio que a gente recebeu. É um consolo", disse o atacante após o jogo.

No encontro anterior com o Brasil, pelas quartas de final da Copa de 2010, Robben não chegou a participar dos gols da vitória por 2 a 1, mas ainda assim foi um dos protagonistas do jogo. Temido pelos brasileiros, recebeu atenção especial e em dois lances contribuiu para enfraquecer o sistema defensivo montado pelo técnico Dunga.

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Ainda no primeiro tempo, sofreu uma falta de Michel Bastos, que recebeu o cartão amarelo. O lateral-esquerdo era o encarregado de marcar o holandês e foi substituído logo no começo do segundo tempo. Dunga gastou a alteração para evitar que em nova disputa de bola o brasileiro pudesse ser advertido novamente.

Depois de já ter virado o jogo contra o Brasil, Robben causou a expulsão de Felipe Melo. O holandês sofreu a falta do volante, que irritado, pisou no jogador e levou o cartão vermelho do árbitro japonês Yuichi Nishimura.

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