PUBLICIDADE

Publicidade

Roberto Carlos critica cobranças e alfineta diretoria

Por AE
Atualização:

Depois de Elias ter declarado que considerou "normal" os protestos da torcida do Corinthians no Centro de Treinamentos Joaquim Grava e no Parque São Jorge durante a semana, surgiu neste domingo a primeira insatisfação pública de um jogador sobre os incidentes. Após o empate sem gols com o Guarani, neste domingo, o lateral-esquerdo Roberto Carlos criticou indiretamente a diretoria do clube por ter permitido a entrada de torcedores para discutir com representantes do elenco sobre a má fase do time no Campeonato Brasileiro."Estou assustado porque quando joguei lá fora não tinha nada disso. Temos que pensar com relação a isso. Não aceito que eles vão no nosso lugar de trabalho e cobrem. Mas o melhor para acabar com isso é vencer", disse Roberto Carlos, que atuou por 15 anos no futebol europeu. Na última sexta-feira, um grupo de 70 torcedores de facção organizadas foram ao CT Joaquim Grava pedir a saída de Alessandro, Moacir, Danilo e Souza do clube. Também exigiram uma conversa com alguns jogadores, que foram representados pelo capitão William, Elias e o próprio Roberto Carlos. No sábado, com a anuência da diretoria, o treino inicialmente marcado para o mesmo local foi transferido para o Parque São Jorge, onde o acesso da torcida é ainda mais fácil. Lá as organizadas voltaram a criticar alguns atletas, entre eles Ronaldo. A atitude foi reprovada pelo elenco. "Fora de campo tem que organizar um pouco mais", alfinetou Roberto Carlos.O presidente Andrés Sanchez disse, também neste domingo, que não vê erros em suas últimas atitudes. "O torcedor já foi no Parque São Jorge para aplaudir e para protestar. O que eles não podem fazer é invadir o campo. A gente fica triste com algumas palavras que foram colocadas, acho que exageraram, mas jogar no Corinthians é isso."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.