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Robinho alega dores e Leão reprova

Por Agencia Estado
Atualização:

Robinho chegou ao treino desta terça-feira reclamando de dores na perna e foi logo submetido a um exame de ressonância magnética. Não treinou e o técnico Leão não gostou disso. "Foi feita ressonância nas duas perninhas dele e não deu nada", disse o técnico, reclamando que o jogador poderia ter procurado os médicos do clube no domingo ou na segunda-feira para iniciar o tratamento. "Se alguém está com um problema, ou procura o médico ou não é nada sério". Depois da entrevista, o treinador foi conversar com o médico Antônio Carlos Taira e resolveu relacionar o atacante para a viagem a Bolívia. Mas fez uma ressalva no caso das dores musculares de Robinho: "Há jogadores - e eu fui um deles - que só sente dores 48 horas depois e Robinho pode ser um desses atletas". O atacante continuará em observação para saber se terá condições de jogar na quinta-feira e seu substituto direto é Basílio. Outra dúvida que Leão leva para a Bolívia é quem será o primeiro volante nessa partida: ou mantém Paulo Almeida ou escala Claiton. Essa é uma rotina que o time começa a viver, depois de ter melhorado consideravelmente seu banco de reservas e aumentado as opções do treinador. Leão comentou que "esse ano será de aperto para o técnico uma vez que o nosso suposto banco dá a entender que temos mais de onze titulares e, com isso, eu posso substituir atletas em alguns jogos independente de terem ido bem na partida anterior, dependendo do adversário ou do momento". Nesse caso, Claiton pode entrar com titular no jogo desta quinta contra o Jorge Wilstermann, substituindo Paulo Almeida. Na partida de domingo, Leão fez essa alteração no intervalo e o time acabou melhorando, experiência que pode ser repetida. "O professor não definiu o time ainda, mas já é um bom sinal", disse Claiton, satisfeito com a oportunidade que surgiu no clássico e com a forte possibilidade de ser o escolhido para enfrentar o Jorge Wilstermann na quinta. "Quando eu estava vindo para o Santos, me disseram que eu era titular no Internacional e ia sair para disputar a posição com um jogador da seleção brasileira", comentou o volante. E ele sempre respondeu que acreditava em seu trabalho. "Era um desafio e eu sempre acreditei em mim; por isso vim para trabalhar bastante e procurar meu espaço".

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