Expulso na partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil, Robinho já não enfrentaria o Botafogo nesta quinta-feira, no Pacaembu. Mesmo assim, o prejuízo para o Santos poderia ter sido muito maior. Isso pelo fato do atacante ter sido julgado nesta quarta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em virtude da expulsão na vitória por 3 a 2 sobre a equipe carioca.
Punido em apenas um jogo pelo tribunal, o santista está livre para defender o Santos caso o time se classifique para a semifinal - a única partida de suspensão será cumprida já nesta quinta-feira. Além da expulsão, Robinho foi julgado por ter se revoltado contra o árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva, que relatou o ocorrido na súmula do jogo.
O atacante foi denunciado pela procuradoria do STJD por simulação e por desrespeito aos árbitros. Na súmula, Dewson escreveu que “após ter sido expulso o referido atleta veio em minha direção apontando o dedo ao meu rosto e proferindo as seguintes palavras: ‘p... tu tá de sacanagem, seu maluco’, e em seguida me puxou pelo ombro e continuou reclamando”.
O jogador respondeu por infração ao artigo 258, incisos I e II do CBJD e foi defendido pelo advogado do Santos, Teothônio Chermont, que apresentou vídeo com os lances que renderam os dois amarelos ao atleta. Após exibição, a defesa negou que tenha ocorrido simulação e pediu a absolvição de Robinho nas duas infrações imputadas.
Francisco Pessanha, relator do caso, aplicou pena de um jogo de suspensão a Robinho, voto que foi acompanhado pelos auditores Luis Felipe Procópio e Gustavo Teixeira e pelo presidente da sessão, Fabrício Dazzi.
Assim, o jogador vai cumprir a suspensão automática normalmente contra o Botafogo e poderá ser escalado por Enderson Moreira normalmente no domingo, no clássico contra o Palmeiras, também no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro.