Publicidade

Robinho toca cuíca com torcedores

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A última partida de Robinho com a camisa do Santos acontece nesta quarta-feira, às 21h45, em Belém, contra o Paysandu. Depois, o craque estará liberado para viajar e se transformar em ?galáctico? verdadeiro e se incorporar ao Real Madrid, clube que pagou US$ 30 milhões ao Santos por sua liberação. "O futebol brasileiro ficará mais triste", declarou Pelé. Emoção e diversão dominaram os preparativos para a despedida. Tudo começou com uma festa organizada pelo empresário Vágner Ribeiro, que invadiu a madrugada de terça-feira, no Cafe de la Musique, no Itaim. Por três horas, cerca de 100 torcedores uniformizados esperaram ansiosos o ídolo para entregar-lhe placa de agradecimento pelo que fez pelo clube nos três anos no time titular. Ninguém saiu decepcionado. Sorridente, Robinho fez questão, não só de receber o grupo, como tocou pandeiro com eles, distribuiu abraços, autógrafos e prometeu voltar ao clube. Robinho declarou: "Não agüento mais esse clima de despedida. Sei que estou dando um passo enorme na minha carreira, só que está sendo duro, triste sair do Santos. É duro dizer adeus ao time que me projetou para o mundo." Para acabar com o clima de velório, Robinho pegou uma cuíca e ficou sambando e cantando na rua com os entusiasmados torcedores. Depois, Robinho levou a sua turma de seis amigos da infância para a boate. "Quando começaram a conversar sobre a chance cada vez mais difícil de se encontrarem, todos começaram a chorar e a se abraçar. São amigos desde meninos. Foi muito emocionante", lembrou, emocionado, o procurador Ribeiro. Carlos Alberto, do Corinthians, foi o único atleta profissional a ir à festa. Robinho queria ficar isolado na área vip, mas, com o passar do tempo, ele foi se animando. Fernando Scherer, Chiquinho Scarpa, Caroline Bittencourt, Narcisa Tamborindeguy fizeram fila para abraçá-lo. O jogador saiu por volta das 4 horas da boate. Depois de cinco horas, chegava ao aeroporto de Cumbica, onde foi cercado por cerca de 50 torcedores e 20 jornalistas, que o esperavam para o embarque para Belém. "Está sendo triste saber que estou indo para o meu último jogo pelo Santos. Nem parece verdade. Eu só sei que não vou dar a minha camisa para ninguém, ninguém. Essa ficará comigo para sempre. Vou ser eterno devedor ao Santos."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.