
29 de março de 2016 | 16h49
"Vim falar sobre este fato para não deixar qualquer tipo de dúvida. Gostaria que o episódio ficasse para trás e que os atletas falassem do jogo, senão cada vez mais vamos dar ibope e espaço para quem não deve ter. Tentei mudar a ideia dos torcedores, mas não consegui. Fui claro e disse que ia tomar providências, mas não deu tempo de chegar segurança. Eles queriam falar com jogadores, óbvio que foi negado", disse.
A resignação da diretoria flamenguista diante deste comportamento dos torcedores foi bastante criticada, e o próprio Rodrigo Caetano admitiu que o clube agiu em busca de tentar evitar uma confusão ainda maior. O dirigente, no entanto, garantiu que o episódio deve mudar até o esquema de segurança para os treinos do time carioca.
"O episódio acendeu sinal de alerta aqui, os departamentos responsáveis estão atuando. O torcedor deve protestar e cobrar no jogo. Qualquer situação diferente disso, que seja em aeroporto, já foge do que julgamos que seja o correto. Naquele momento, a decisão foi minimizar os fatos. Se fosse algo concebido, certamente teríamos policial aqui dentro. Tínhamos a segurança normal em dia de treinamento. Não íamos fazer uma batalha campal", comentou.
Apesar da crise interna e dos péssimos resultados em campo, Rodrigo Caetano fez questão de elogiar o desempenho da diretoria. Ele lembrou que o Flamengo finalmente conseguiu regularizar suas contas sob a gestão do presidente Eduardo Bandeira de Mello e fez uma avaliação positiva do trabalho no clube nos últimos anos.
"O Flamengo tem orgulho de trabalhar dentro do seu orçamento, principalmente dentro da folha que o clube dispõe", declarou. "O clube segue em processo de recuperação de finanças, vai demandar tempo. O torcedor imagina que clube não é para gerar lucro, e não gera. Conter despesas e gastos é justamente para pagar o passivo. Nós seguimos rigorosamente o orçamento o que é colocado para o futebol."
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.