16 de novembro de 2010 | 17h14
Três dias depois de gerar polêmica, após a derrota do Cruzeiro para o Corinthians, o meia Roger recuou nesta terça-feira e negou que tenha levantado suspeitas sobre o árbitro Sandro Meira Ricci. O jogador disse apenas que o juiz não estava preparado para aguentar a pressão da torcida e da mídia.
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"Lembrei do que aconteceu no lance do jogo contra o Internacional [no Campeonato Brasileiro de 2005], só isso. O árbitro estava pressionado. Sei que, quando é jogo de decisão, tem 40 mil pessoas dentro do Pacaembu, o juiz entra tremendo. O jogador fala diferente, chega botando pressão. E eles têm medo, não adianta. Ainda mais árbitro que não tem muita experiência. Ele (Ricci) estava esperando qualquer lance para decidir a partida", afirmou Roger.
"Em jogo decisivo, parece que tudo conspira para o Corinthians, é uma força externa muito grande, torcida muito forte, força de mídia enorme. Não estou falando que o árbitro foi mal-intencionado, que há esquema por baixo dos panos, porque isso não existe", destacou o meia.
No sábado, Roger criticou a atuação de Ricci e insinuou a existência de um esquema para beneficiar o time paulista, que assumiu a liderança isolada do Brasileirão. "O Cruzeiro jogou melhor e teve vários lances que poderiam ter decidido o jogo ao nosso favor. Lances de impedimento e um pênalti no Thiago Ribeiro, mas que o juiz não deu. Não dá para cravar, mas acho que pode ter algo sim. Já estive lá em 2005 e sei como as coisas funcionam no Corinthians. Naquela época não reclamei e agora também não posso reclamar", havia declarado o meia.
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