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Roger não fica nem no banco corintiano

Por Agencia Estado
Atualização:

O mau condicionamento físico afastou o meia Roger do confronto contra o União Barbarense, amanhã, às 18 horas, em Santa Bárbara d?Oeste, e também do duelo diante do Guarani, quinta-feira, em Campinas. Pelo menos é a explicação dada pelo técnico Daniel Passarella para não relacionar o jogador nas próximas rodadas do Campeonato Paulista. "O Roger não atuava há três meses, quando entrou no time contra o União São João, e por isso está num nível físico inferior ao restante do elenco", explicou Passarella. "Nos próximos dias, fará treinos específicos, para poder voltar contra o Ituano." Dessa forma, o treinador espera ter colocado um ponto final na polêmica com o atleta, descontente por ter sido substituído nas últimas quatro partidas - Cianorte, Palmeiras, Santo André e São Caetano. "Disseram que brigamos (depois do empate por 2 a 2 contra o São Caetano), mas não aconteceu nada, é tudo mentira", afirmou Passarella. "Ele não está fora do grupo." Roger percebeu que terá de deixar a insatisfação de lado. Além de sair da equipe, será multado pela diretoria por ter abandonado os vestiários, ao ser substuído contra o São Caetano. "Ele não aguardou o sorteio para o exame antidoping e como seu telefone celular estava desligado, tivemos de procurá-lo pelo estádio", contou Paulo Angioni, diretor da MSI. "Infringiu o regulamento interno do clube e será penalizado." Para completar, o jogador teve de se desculpar pelo ato de rebeldia. "Conversamos, ele reconheceu que estava errado e pediu desculpas a mim e aos jogadores", disse o técnico. TRÉGUA - Passarella recorreu à experiência para selar o aparente clima de paz com Roger. Revelou que passou por situação semelhante a do ex-jogador do Benfica, quando atuava como zagueiro do River Plate. "Em 1974, fui considerado o melhor jogador do campeonato argentino. Mas com a chegada de um novo treinador, saí do time e quis deixar o clube", contou. "Com o tempo, recuperei meu espaço e fui campeão várias vezes." Para o treinador, o maior problema está no pouco tempo em que está à frente do time. "Quando se inicia um trabalho, as polêmicas são normais", diz Passarella, que confessa ainda não conhecer com profundidade o elenco. "O Roger é jovem, tenho o dever de orientá-lo. Com diálogo, sempre se chega a um acordo." MUDANÇAS - Praticamente sem chances de conquistar o Estadual, Daniel Passarella aproveita a partida em Santa Bárbara d?Oeste para acertar o time com vistas ao duelo decisivo diante do Cianorte, dia 6 de abril, pela Copa do Brasil. Testa o esquema com três zagueiros e manda a campo jogadores que pouco atuaram. Entram no time o lateral Rosinei, os zagueiros Marinho e Betão e o meia Hugo - faz sua estréia -, além do atacante Gil, que recuperou a vaga. "Com o Tite, minha situação estava mais fácil", compara Marinho. "Por isso, quero aproveitar essa chance e mostrar meu futebol."

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