Rogério lamenta empate, mas não desiste do título

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O goleiro Rogério Ceni tinha tudo para acabar como herói do clássico. Abriu o placar, de pênalti, aos seis minutos do primeiro tempo, marcando seu sétimo gol contra o Palmeiras na carreira. Depois fez defesas incríveis, lembrando até sua atuação na vitória sobre os ingleses do Liverpool por 1 a 0 na final do Mundial de Clubes da Fifa em 2005. Mas, como o goleiro mesmo disse ainda no vestiário do Palestra Itália, não existe justiça no futebol. "Se fosse no começo da semana, eu diria que o empate era um bom resultado por se tratar de um clássico e estarmos jogando fora de casa. Mas por tudo que aconteceu no jogo, não tenho como sair feliz daqui." Para o capitão são-paulino, o time não teve competência para matar o jogo no segundo tempo, quando o Palmeiras foi todo para o ataque, sem se preocupar em marcar, e deu espaço para o contra-ataque. "Tivemos muitas chances e não aproveitamos. Nós lamentamos bastante. O jogo não deveria ter acabado assim, mas no futebol vale o resultado final." Segundo Rogério Ceni, o São Paulo deu azar, principalmente no empate. "Foi uma infelicidade desgraçada", resumiu o goleiro sobre o gol de Leandro, o segundo do Palmeiras. Na jogada, o atacante Dagoberto tentou cortar o cruzamento e acabou colocando dentro do próprio gol. "Hoje poderíamos ter dado um importante passo para o título, mas ainda tem muito campeonato e temos condições de brigar pelo título." As palavras do capitão foram repetidas pelo elenco. Na saída do campo, era possível ver nos rostos dos são-paulinos que eles não acreditavam no resultado. "Sem sombra de dúvida deixamos escapar uma ótima chance de passar um concorrente direto pelo título", afirmou o ala Jorge Wagner. O atacante Dagoberto, autor do segundo gol, tinha discurso semelhante. "Se pensarmos que jogamos fora de casa e contra um adversário muito difícil, até que não seria ruim. Mas pelas circunstâncias não foi bom", disse.

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