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Rogério Pinheiro enfrenta ex-clube

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Por Agencia Estado
Atualização:

O zagueiro Rogério Pinheiro, 27 anos, é um daqueles jogadores que aparecem pouco para a torcida mas que são essenciais no esquema tático do treinador. Revelado no Botafogo, ele está no São Paulo desde 1995. Na ausência de Rogério Ceni, carrega a braçadeira de capitão da equipe. Para o técnico Oswaldo Alvarez, mais importante do que tudo isso é Rogério cumprir bem sua função no time: a de zagueiro de sobra, o "líbero" do 3-5-2. Rogério reconhece que o esquema ainda não está totalmente assimilado pelos jogadores. "O time ainda precisa de entrosamento", admite. No esquema de Vadão, Jean e Wilson marcarão dois atacantes - no caso, Taílson e Donizete -, os volantes marcarão os dois meias e Rogério ficará livre para a cobertura e eventuais subidas ao ataque. Escolhido para a função, entre outros motivos, pela sua experiência, Rogério já passou por momentos delicados na carreira, e conseguiu se recuperar. Depois de ficar um ano e sete meses parado após uma delicada cirurgia no joelho direito, entre 1998 e 1999, ele voltou nas semifinais do Campeonato Paulista do ano passado e foi campeão, na decisão contra o Santos. O técnico era Levir Culpi. O São Paulo foi campeão e Rogério surpreendeu pela boa forma física e técnica, depois de tanto tempo parado. "Aquele foi o melhor momento de minha carreira. Eu estava esquecido no São Paulo, ninguém mais se lembrava de mim e o Levir me escalou", lembra. O Botafogo não significa mais nada na carreira de Rogério. Ele até despreza o ex-clube. Em 1995, o zagueiro foi afastado do elenco pelo então presidente, Carlos Augusto Montenegro, acusado de falta de empenho nos treinos e nos jogos. "Da minha época, só restaram dois roupeiros no Botafogo, que são meus amigos. Mais nada", afirma. Nesta quarta-feira, contra seu ex-clube, ele quer comemorar um título inédito em sua carreira. Na concentração do time, Rogério costuma lembrar os mais jovens, como Cacá, Harison, Renatinho e Júlio Baptista, que essa pode ser uma oportunidade única em suas carreiras. "A garotada que disputou a Copa São Paulo de juniores está em outra final pouco mais de um mês depois. Isso é um privilégio".

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