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Romário anuncia aposentadoria e pede jogo de despedida

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Por Redação
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Tetracampeão mundial com a seleção brasileira e melhor jogador do mundo em 1994, o atacante Romário, 42 anos, anunciou nesta segunda-feira que se aposentou do futebol profissional. O jogador, que de acordo com a própria contabilidade marcou mais de mil gols na carreira, afirmou que deseja disputar ainda neste ano um jogo de despedida, seja um clube ou pela equipe nacional, treinada por seu amigo Dunga. "Parei. Minha fase já passou", disse Romário a jornalistas no lançamento de um DVD com grandes momentos da sua trajetória, vividos em clubes do Brasil (Vasco, Flamengo e Fluminense), Espanha (Barcelona e Valencia), Holanda, (PSV Eindhoven), Qatar (Al-Sadd), Estados Unidos (Miami) e Austrália (Adelaide). "Desde novembro estou parado e já engordei uns quatro quilos. Seria complicado voltar a jogar... oficialmente não jogo mais", completou o camisa 11, que marcou 71 gols pela seleção brasileira e foi o astro do título mundial de 1994. Romário se disse feliz por poder não mais treinar, se concentrar e viajar --aspectos da profissão que criticou ao longo de sua carreira. Ele parou de atuar profissionalmente como jogador em dezembro de 2007, quando foi anunciado que ele foi pego no exame anti-doping por uso da substância finasterida, que minimiza efeitos da calvície, em uma partida do Campeonato Brasileiro. Foi condenado a 120 dias de suspensão pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), e acabou absolvido em fevereiro, o que permitiria a ele voltar aos campos. Em seguida, tornou-se jogador-treinador do Vasco da Gama, clube onde iniciou sua carreira vitoriosa em 1985, mas pouco depois deixou o cargo e o clube após um desentendimento com o presidente vascaíno, Eurico Miranda. Foi pelo clube carioca que ele conquistou a maioria dos seus títulos no Brasil, com destaque para a Copa João Havelange de 2001 (que substituiu o Campeonato Brasileiro naquele ano), na qual foi campeão e artilheiro de um torneio nacional pela primeira vez, com 20 gols. (Por Rodrigo Gaier, com reportagem adicional de Maurício Savarese)

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