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Ronald Koeman evita falar sobre futuro no Barcelona e reunião deve definir a saída

Com resultados ruins no início da temporada, treinador holandês está ameaçado no cargo

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Por Redação
Atualização:

Os dias de Ronald Koeman parecem contados no Barcelona após duas derrotas seguidas na Liga dos Campeões, sem nenhum chute no gol, e com a equipe na lanterna da chave. O treinador evitou falar sobre seu futuro após derrota por 3 a 0 diante do Benfica, disse "não depender dele", mas sabe que pode perder o emprego nesta quinta-feira.

Uma reunião no clube catalão vai definir o destino do treinador. A decisão está nas mãos do presidente Joan Laporta, que foi ao vestiário do Estádio da Luz para conversar com o técnico holandês, mas não quis tomar atitudes com a cabeça quente.

Koeman lamenta nova derrota do Barcelona Foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP

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Ex-ídolo do clube, Xavi Hernández seria o nome de consenso para a vaga de Koeman. O ex-meia já dirigiu clubes no futebol árabe EW não seria uma "aposta." Mas também foi especulado o nome de Andrea Pirlo, ex-Juventus. A imprensa espanhola informa que dificilmente o holandês estará no comando do time no fim de semana, pelo Campeonato Espanhol.

Sereno, o técnico evitou o assunto. "Não posso dizer nada sobre o meu futuro porque não sei o que o clube pensa a este respeito. Não está nas minhas mãos e veremos", afirmou, antes de se defender. "Estamos em um momento em que mudamos muitas coisas e há muitos jogadores faltando, não é necessário repetir qual é o problema."

Mesmo com a equipe jogando mal na Liga dos Campeões e sem saber sobre seu destino, o treinador falou em classificação às oitavas. "Vejo o Barcelona nas oitavas-de-final. Se vencermos os dois jogos contra o (Dynamo) Kiev e o Bayern mostrar a sua superioridade frente ao Benfica, teremos seis pontos e eles portugueses) quatro, e vamos depender de nós próprios. Penso que não é tão complicado", avaliou. Nas contas do técnico, o Barcelona chegaria à quinta rodada dependendo de um triunfo sobre os portugueses para avançar com na segunda vaga do grupo caso ganhe ambas contra os ucranianos.

Ter o grupo na mão seria seu último argumento de defesa para não perder o emprego. "Só posso comentar o meu trabalho com a equipe. Me sinto apoiado pelos meus jogadores e pela sua atitude. O resto não sei", concluiu.

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