PUBLICIDADE

Publicidade

Ronaldão pode pendurar as chuteiras

O veterano zagueiro, tetracampeão mundial nos Estados Unidos, define nesta segunda se aceita trocar o campo pela função de coordenador da Ponte Preta.

Por Agencia Estado
Atualização:

Um supercampeão está perto de pendurar as chuteiras. É o zagueiro Ronaldão, que poderá assumir segunda-feira funções diferentes da que exerceu nas últimas duas décadas. Ele foi convidado oficialmente para ser coordenador técnico da Ponte Preta e, aos 37 anos, está muito prestes a aceitar o novo desafio na vida. Uma decisão será tomada neste final de semana, quando ele promete uma última conversa com seus familiares. Uma das dificuldades é a questão salarial, uma vez que ele ganha cerca de R$ 60 mil por mês e no novo cargo não receberia mais do que R$ 20 mil. "Agora vai depender da vontade dele", garante o vice-presidente de futebol, Marco Antonio Eberlin. Ronaldo começou a carreira no Rio Preto, em São José do Rio Preto, mas ainda na categoria de juniores se transferiu para o São Paulo. Lá conquistou os mais importantes títulos de seu carreira como o bicampeonato brasileiro (1986 e 1991), a Copa Libertadores (1992 e 1993) e o Mundial Interclubes (1992 e 1993). Ano passado ele quase deixou a carreira. A Ponte lhe propôs apenas seis meses de contrato, mas ele conseguiu acertar para o ano todo. Sofreu com as contusões no primeiro semestre e no segundo apenas participou do banco de reservas. Mesmo assim, sempre foi considerado exemplo profissional e participou ativamente do trabalho da comissão técnica. Recentemente ele participou de um curso de treinadores promovido pela Unicamp, mas já adiantou que não pretende ocupar este cargo agora. Ele tem uma vida financeira estável. A partir de segunda-feira, a Ponte começa vida nova com a apresentação oficial do técnico Abel Braga e do auxiliar Leomir. Entre os nomes cotados para reforçar o elenco em 2003 estão os do centroavante Romualdo, do Gama, Tcheco, do Coritiba e Adãozinho, do São Caetano.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.