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Ronaldinho Gaúcho reforça legião brasileira no Milan

Ex-jogador do Barcelona se juntará no clube italiano a Kaká, Alexandre Pato, Emerson, Dida e Digão

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Por Redação
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Contratado oficialmente pelo Milan nesta terça-feira, Ronaldinho Gaúcho é mais um jogador a integrar a legião brasileira no clube italiano. Afinal, ele terá a companhia de outros cinco atletas do Brasil no novo time: Kaká, Alexandre Pato, Emerson, Dida e Digão. E isso porque, recentemente, dois brasileiros foram embora: Serginho e Cafu. Veja também:  Milan anuncia a contratação de Ronaldinho Gaúcho O primeiro brasileiro a jogar no Milan foi Vincente Gabardo, em 1935. Em 1958, foi a vez de Altafini, o Mazola. Na década de 60, Amarildo e Sormani também defenderam o clube italiano. Seguiu-se um longo período sem brasileiros, até que, na década de 90, André Cruz e Leonardo (hoje dirigente do clube) aportaram por lá. Outro defensor, Roque Júnior, passou pelo Milan na temporada de 2003. E um atacante, Ricardo Oliveira, também jogou pelo time. Mas nem sempre grandes craques brasileiros fizeram sucesso no Milan. O meia-atacante Rivaldo, por exemplo, fez em 2002 o mesmo caminho que Ronaldinho Gaúcho percorre agora. Deixou o Barcelona em alta, mas teve passagem apenas regular por Milão. Na temporada 2007/2008, foi a vez de Ronaldo: fez um punhado de gols, mas depois se machucou e não teve o contrato renovado. FELIZ O meia Kaká não escondeu a felicidade quando ficou sabendo da contratação de Ronaldinho, seu colega na seleção brasileira. "Estou muito feliz com a chegada de Ronaldinho, que trará muito talento e qualidade ao Milan, o que nos deixará em condições de lutar por títulos", assinalou. BARCELONA Jogando no Barcelona desde 2003, o craque revelado pelo Grêmio entrou em declínio logo após o fracasso da seleção brasileira na Copa do Mundo da Alemanha, em 2006. Desde então, Ronaldinho perdeu espaço no coração da torcida espanhola para o argentino Lionel Messi e não conseguiu exibir o mesmo futebol que lhe rendeu vários prêmios. O brasileiro chegou ao clube após passar pelo Paris Saint-Germain (França) e conquistou uma Liga dos Campeões e dois Campeonatos Espanhóis. Além disso, foi eleito o melhor do mundo pela Fifa em 2004 e 2005, além de ter marcado 92 gols em 198 jogos. Com seu carisma e os números a favor, Ronaldinho se tornou o principal jogador do Barcelona no período e entrou para a galeria dos grandes ídolos da história do clube. Um dos pontos altos foi a atuação de gala em uma vitória sobre o Real Madrid em pleno estádio Santiago Bernabéu, casa do rival. A performance foi coroada com um gol antológico, o que rendeu aplausos de pé dos torcedores da equipe da capital espanhola. A influência positiva de Ronaldinho no desempenho da equipe foi reconhecida pelo secretário técnico do Barça, Txiki Begiristain. "Ele foi um ímã para todos. Para Eto'o, para Deco. Quem não queria jogar com ele?", perguntou. Entretanto, o jogador parece ter perdido um pouco do sorriso após a Copa de 2006 e seu rendimento caiu muito. Além de perder muitos jogos por lesões, seu gosto pela noite ganhou mais destaque na mídia espanhola. Além disso, os títulos deixaram de vir e a situação política do clube entrou em ebulição. Todo o clima ruim fez com que Ronaldinho fosse vendido por "apenas" 25 milhões de euros, pouco se comparado aos 100 milhões de euros que o Chelsea (Inglaterra) havia oferecido há alguns anos. A quantia também foi inferior aos 27 milhões que o Barça pagou ao PSG em 2003.

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