Uma orquestra sinfônica criou ao vivo e na forma de improviso a trilha sonora da final da Liga dos Campeões na tarde deste sábado em um evento que transmitiu a decisão no prédio da Bienal, no Ibirapuera, em São Paulo. A final, vencida pelo Real Madrid, que conquistou seu 13º título e o terceiro consecutivo, atraiu centenas de fãs do principal torneio europeu de clubes.
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O evento contou com a participação do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, que regeu a orquestra antes de ser substituído pelo maestro Xuxa Levy no início da apresentação. “Foi uma experiência nova para mim. Achei muito legal sentir a música e a energia das pessoas”, disse o meia da seleção brasileira na conquista do pentacampeonato em 2002.
Um dos momentos de maior emoção do jogo de deste sábado foi a substituição do atacante egípcio Mohamed Salah, que saiu contundido ainda no primeiro tempo. O momento ganhou atenção especial dos 32 músicos da orquestra. Os gols do Real Madrid também foram destaque na união entre música e futebol. “Foi uma experiência muito interessante, diferente das transmissões normais. Ter uma orquestra fazendo a trilha para os momentos importantes conseguiu unir a música e o futebol de um jeito criativo”, avalia o analista de Sistemas Augusto Brandão.
O evento, batizado de “The Grand Finale”, foi promovido pela Heineken, patrocinadora global da Liga dos Campeões da Europa. A inspiração para o evento inédito veio do cinema antigo, quando as orquestras faziam a trilha sonora ao vivo dentro dos cinemas. Naquela época, por volta dos anos 1920 e 1930, o cinema não era falado.
“Com a presença da orquestra filarmônica, a emoção do futebol foi ampliada. Conseguimos aumentar o drama da partida”, afirmou Vanessa Brandão, diretora da marca Heineken. “Esporte é diversão e entretenimento e conseguimos unir, de maneira inédita, música, futebol e cinema”, completa.