Roni diz que não será apenas coadjuvante no Santos

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Por Sanches Filho
Atualização:

O atacante Roni, um dos reforços que o Santos contratou para dividir com Kléber Pereira a responsabilidade de fazer gols, sabe que é visto como o primeiro candidato a deixar o time titular quando o equatoriano Bolaños estiver pronto para jogar. Como também reconhece que até aqui não justificou o esforço dos dirigentes santistas para trazê-lo de volta ao País - vinha jogando pelo Gamba Osaka, do Japão. Mesmo assim, ele não se abala. "Pretendo ser importante para o time e não um simples coadjuvante de Kléber Pereira. Sei fazer gol e estou evoluindo gradativamente", avisou o atleta, que já participou de três jogos com a camisa santista - o amistoso contra a Portuguesa Santista, na pré-temporada, e as duas primeiras rodadas do Paulistão, diante de Guaratinguetá e Noroeste - e ainda não fez gol. Sobre o risco de sair do time titular quando Bolaños estiver com a documentação regularizada, Roni acha que a concorrência é positiva para que todos procurem sempre render o máximo. E, segundo ele, é melhor para o técnico Márcio Fernandes, que ganha mais opções para montar a equipe. "Assim fica mais fácil o Santos brigar por títulos", avaliou o atacante. Apesar de sentir a necessidade de se garantir no time, Roni não esconde que enquanto não estiver bem condicionado vai procurar não atrapalhar Kléber Pereira, o artilheiro santista. Ao contrário: quer continuar jogando para ajudar o companheiro. "Temos que explorá-lo, porque vem fazendo gols em todos os jogos e sendo fundamental para que a equipe vença, enquanto eu ainda estou me adaptando", disse. Mas Roni avisou que o jejum de gols é temporário. "A minha primeira função é balançar as redes. Só que ainda é cedo para eu render o que posso. Quando cheguei o grupo estava há uma semana fazendo a pré-temporada. Mas até para mim fica difícil essa situação. O que eu garanto é que não esqueci o caminho do gol", lembrou o atacante.

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