Santistas pedem respeito a rival e minimizam favoritismo sobre o Kashiwa

Campeões japoneses eliminaram o Monterrey, do México, nos pênaltis, no domingo

PUBLICIDADE

Por AE
Atualização:

NAGOYA - O Santos conheceu no último domingo o seu rival na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. Será o Kashiwa Reysol, que eliminou o Monterrey, do México, nos pênaltis, após empate por 1 a 1. No mesmo dia, os comandados de Muricy Ramalho curtiram uma folga em Nagoya, antes de falarem apenas nesta segunda-feira sobre o adversário da próxima quarta, às 8h30 (horário de Brasília). E o discurso em relação à equipe japonesa foi de respeito, com os jogadores santistas minimizando o peso do favoritismo que terão na luta por um lugar na decisão da competição."Eles conquistaram o título japonês, isso não é fácil. Precisam ser respeitados", afirmou o atacante Borges, que no Japão atuou pelo Vegalta Sendai, em 2006, antes de voltar ao Brasil para defender São Paulo, Grêmio e depois o Santos. O discurso do meia Paulo Henrique Ganso foi parecido com o do seu companheiro de equipe. "São profissionais, não foram campeões à toa. Já eliminaram um adversário considerado favorito, que era o Monterrey. Temos que ter respeito para não sermos surpreendidos. Temos que fazer o que a gente sabe e confiar no nosso trabalho", destacou o jogador, que ao mesmo tempo admitiu que espera ter papel decisivo para o Santos no Mundial."Por ser um armador da equipe, o camisa 10, tenho que assumir essa responsabilidade de levar a equipe para o ataque, estou presente para isso", enfatizou, antes de fugir da condição de candidato a grande jogador desta edição da competição. "Não sei se quero ser o craque do Mundial, só quero ajudar a equipe do Santos", completou.O meia Elano também exibiu um discurso de respeito ao Kashiwa, que antes de eliminar o Monterrey despachou o Auckland City, da Nova Zelândia, com uma vitória por 2 a 0, em sua estreia neste Mundial. "Falam que é um adversário um pouco fácil, mas isso não acontece quando você entra dentro de campo. A responsabilidade e a segurança têm que ser as mesmas, pois as outras equipes têm os seus méritos também", disse o jogador, se referindo ao fato de que o Santos precisa encarar o time japonês como se tivesse pela frente um rival de primeiro nível no cenário internacional.O volante Henrique, por sua vez, destacou nesta segunda que não espera qualquer tipo de facilidade do Santos no jogo desta quarta-feira. "A gente sabe das dificuldades, mas temos que focar nesse primeiro jogo, que vai ser muito difícil", opinou.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.