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Santos continua com problemas no time

Por Agencia Estado
Atualização:

Oswaldo de Oliveira foi embora, mas os problemas do Santos continuam e Serginho Chulapa, o técnico interino, terá outros mais problemas para escalar o time em sua estréia, nesta quarta-feira contra o Santo André. Nesta segunda, Ricardinho foi convocado por Parreira e, assim como Robinho, ambos desfalcam a equipe. Léo está internado devido a um cálculo renal, Fabinho teve um retrocesso em sua recuperação ao ser constatado uma fibrose no joelho operado e Paulo César está com febre de 40 graus provocada por uma virose. Serginho admitiu que isso vai dificultar, mas conta com o conhecimento que tem com os jogadores e com sua experiência para conseguir motivar e acertar o time nas duas partidas que deverá dirigir o time. "Vou tentar levantar o moral para que a equipe volte a ser aquele Santos que a gente conhece, pois o time tem mais a dar, ainda". Márcio Fernandes, o técnico do Santos B, será o auxiliar de Serginho. Os dois têm grande relacionamento com o elenco. Para o treinador interino, sua escolha foi determinada justamente por isso, "o que vai facilitar bastante para a gente". Sobre os desfalques, Serginho procura pensar adiante. "Teremos cinco ou seis desfalques importantes, mas o Santos tem um bom elenco e vamos ver o que é melhor para colocar em campo". Independente de quem irá escalar, o novo treinador quer o time com sua cara: "hoje o time deu uma estacionada, pode alcançar 200 por hora novamente como foi o ano passado e vou mexer com o psicológico dos jogadores". Para isso, o treinador diz que é preciso conversar objetivamente. "A meta é voltar a vencer e sabemos que os jogadores podem dar mais. Vamos tentar consertar esse lado, trabalhar bastante para que o Santos volte a ser vibrante, pegador e brigador". Jogadores - Ricardinho evitou falar sobre a saída de Oswaldo de Oliveira, que é seu amigo e recusou-se a responder sobre o tema durante toda a entrevista coletiva que concedeu para falar sobre sua convocação. Para Basílio, porém, a queda de treinadores faz parte da cultura do futebol brasileiro. Respondendo sobre o fato de o Santos ser considerado no início do campeonato um time a ser batido, o atacante disse que "não existe ter um time imbatível, havia um trabalho bem feito e que a qualquer momento podia cair. Entramos com a responsabilidade de ser a melhor equipe, mas temos de esquecer o passado porque a torcida só quer saber do presente". Basílio comentou que todos os jogadores estavam satisfeitos com o trabalho de Oswaldo de Oliveira e soube da demissão quando chegou ao CT e ele reuniu o grupo para informar que não era mais o treinador. "Não conseguimos fazer um trabalho melhor para que ele ficasse". E ainda falou sobre Serginho: "São diferentes. O Serginho a gente conhece dentro de campo, é uma pessoa séria e ao mesmo tempo extrovertida e alegre. Só que na hora do trabalho ele vai ser exigente e fora, é aquele amigo que vai estar sempre brincando, mas não podemos confundir amizade com trabalho".

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