PUBLICIDADE

Publicidade

Santos contra LDU e altitude de Quito

Por Agencia Estado
Atualização:

Sem os dois laterais titulares, o Santos enfrenta nesta quinta-feira, logo mais às 18h45 (Sportv), a LDU em Quito e desta vez a preocupação não é só com a altitude de 2.800 metros da capital equatoriana. "A LDU é um time muito bom, que tem quatro jogadores da seleção e o grande adversário nosso é a LDU auxiliada pela altitude", disse o técnico Oswaldo de Oliveira, que está cada vez mais pressionado pelos torcedores. Ele destacou que não é a primeira vez que isso acontece em sua vida. "O Santos está em segundo lugar nas duas competições e acontece isso. Já aconteceu de estar em primeiro, ganhando dez jogos seguidos e houve esse tipo de pressão". Dizendo que já está acostumado a esse tipo de pressão, Oswaldo revelou que procura "centrar o pensamento no trabalho e procurar fazê-lo da melhor maneira possível". Acha, porém, que o comportamento do torcedor pode mudar: "nada que uma boa vitória não resolva", completou o treinador. Lembrando que Emerson Leão caiu depois de um jogo contra a mesma LDU, o técnico respondeu com tranqüilidade: "estou aqui para trabalhar; se acontecer, não será a primeira vez..." EQUILÍBRIO - Se o Santos precisa vencer para reencontrar a tranqüilidade, vai pegar pela frente um adversário que costuma complicar. Os dois times jogaram duas vezes pela Libertadores, cada um vencendo uma. Já nos confrontos em todas as competições, foram seis jogos, com duas vitórias do Santos, três da LDU e um empate. Os equatorianos marcaram um gol a mais que os santistas: 12 contra 11 dos brasileiros. Não é só isso que preocupa Oswaldo de Oliveira. Paulo César, Léo, Fabinho, Antônio Carlos e Zé Elias não viajaram, pois estão em tratamento médico, sendo que a ausência dos dois laterais é o que mais irá pesar. Flávio é o reserva da lateral-direita e está substituindo Paulo César, mas o veto de Léo complicou a vida do treinador, que irá escalar o zagueiro Hallison para fazer a cobertura pelo lado esquerdo. "Isso vai mudar a disposição tática da equipe", admitiu o técnico. Fora isso, Mauro está confirmado no gol. A intenção era de escalar Henao para os jogos em altitude, mas o goleiro sentiu - segundo Oswaldo de Oliveira - os efeitos da polêmica criada pelo rodízio. Mais à frente, Fábio Baiano deverá ser o quarto homem do meio-de-campo para garantir melhor marcação no setor e auxiliar o ataque. Com isso, Basílio volta a ser a arma santista para o segundo tempo. Ávalos revelou que se sente bem na montagem do time com três zagueiros, apesar de fazer tempo que não atua nesse esquema. "Se for com três zagueiros, vou jogar na sobra e talvez dê uma força maior para nosso setor defensivo, que não está bem na Libertadores". Ele já enfrentou a LDU no ano passado e acredita que, além da altitude, seu time precisa tomar cuidado com chutes de média distância do adversário. "Eles têm um aproveitamento muito bom dentro de casa e nós temos de diminuir os espaços para reduzir o percentual de bolas chutadas em nosso gol". O zagueiro destacou a importância de uma vitória em Quito: "será um grande passo para a classificação e estaremos praticamente eliminando o adversário". Ávalos acredita, porém, que diante de tantas dificuldades, "o empate será de bom tamanho". Tcheco entende que a LDU se aproveita bem da altitude. "Nos primeiros 15, 20 minutos, eles exercem uma pressão muito grande em cima do adversário, atacam mais pelo lado direito e mandam muitas bolas aéreas para a área". Por conta dessas caracerísticas de jogo, a ordem no Santos é surpreender os equatorianos nos contra-ataques.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.