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Santos: festa democrática durante eleição

Por Agencia Estado
Atualização:

Parece até dia de jogo. Neste sábado, os torcedores foram à Vila Belmiro não para ver o Santos jogar, mas para escolher o novo presidente do clube, cargo disputado por Marcelo Teixeira e por Luís Alvaro. Prevista para começar às 10 horas, a votação teve início com 50 minutos de atraso por causa de uma grande discussão entre membros das duas chapas. A oposição constatou que 47 dos 50 mesários eram ligados à atual diretoria e protestou. Depois de muita divergência, a mesa aceitou a indicação de dez mesários oposicionistas. Marcelo Teixeira, que disputa seu terceiro mandato consecutivo como presidente do Santos, votou às 10h59 na urna número sete, o seu número de sorte. "É uma festa democrática", disse ele, enquanto a bateria da escola de samba Vai-Vai começava a tocar em frente ao portão principal da Vila Belmiro. Assim que os integrantes da escola de samba paulistana chegaram para apoiar a chapa oposicionista, o batuque da Torcida Jovem, da situação, cessou. Depois de votar, Teixeira comentou que, qualquer que seja o resultado, a chapa perdedora deve reconhecer a manifestação da urna e juntar suas forças ao vencedor "para a construção de um Santos ainda maior". Lamentou, no entanto, que na eleição passada isso não tenha ocorrido. "Mesmo com os avanços na parte do futebol e na administrativa, os derrotados continuaram a fazer oposição e isso não ajudou o clube". Luís Alvaro votou às 11h28. Ele destacou que a eleição estava apresentando "uma vibração incomum na história do Santos". Ele atribuiu isso a dois fatores. O primeiro é a polarização eleitoral entre as duas chapas que pregam caminhos opostos na condução do clube. A outra é o aumento do quadro associativo. "O torcedor anônimo da arquibancada foi convencido de que deve participar da escolha dos dirigentes, se associou e muitos deles estão votando pela primeira vez".

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