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Santos goleia o Fluminense no Rio

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Santos provou neste sábado que tem elenco para disputar novamente o título do Campeonato Brasileiro. Mesmo desfalcado de seis jogadores e atuando fora de casa, aplicou uma goleada no Fluminense, por 4 a 1, no Estádio Giulite Coutinho, em Edson Passos. E poderia ter feito mais gols tal a irregularidade e o descontrole do adversário, totalmente dominado pelo time dirigido por Emerson Leão. Para ´coroar´ a viagem até a Baixada Fluminense, no bonito mas longínquo estádio do América, o jovem Jerry fez um gol belíssimo, o último do jogo, com um toque sutil, por cobertura, da entrada da área. O Santos veio ao Rio disposto a somar mais três pontos para encostar no líder Cruzeiro e no vice, São Paulo. Agora está com 37 e chegou a 11ª vitória no Brasileiro. Começou exercendo forte marcação no Tricolor. Não permitia que o Fluminense saísse com a bola com liberdade para organizar as jogadas. Isso aos poucos foi deixando o time da casa nervoso, o que se pôde notar por seus seguidos erros de passe. O técnico Joel Santana, que substituiu Renato Gaúcho, assistia ao domínio do Santos com apreensão. O meia Renato esteve por marcar, duas vezes, de cabeça, mas o Fluminense teve sorte em ambos os lances. Enquanto isso, Romário tentava deixar sua marca bem a seu estilo - praticamente parado na área a espera de uma ´cochilo´ da zaga adversária. Ele chegou a chutar uma bola com perigo, rente à trave de Júlio Sérgio, que ocupou a vaga de Fábio Costa, suspenso quatro partidas pela Justiça Esportiva. Aos 36, porém, o Santos começou a construir a goleada. Léo cruzou da esquerda e Renato ajeitou com precisão para o chute perfeito de Elano, sem defesa para Kléber. Nem houve tempo para comemoração. Romário, três minutos depois, aproveitou uma queda do zagueiro Alexandre e empatou o jogo. Mas ainda havia tempo para novos ataques santistas no primeiro tempo. E se houve falha de um lado, o outro também não ficou atrás. O zagueiro César deu passe errado aos 45 minutos e permitiu que Nenê, veloz e arisco, arrancasse pela esquerda, entrasse na área e chutasse cruzado e rasteiro para marcar. Joel Santana, no ímpeto de buscar o empate, trocou o volante Marciel pelo atacante Joãozinho no intervalo. Era tudo ou nada para o Tricolor. E o resultado foi o pior possível. O Fluminense abria mais a sua defesa para a velocidade e a juventude do Santos. Aos 17, Nenê tocou para Léo, que foi derrubado pelo goleiro do time carioca. No minuto seguinte, Ricardo Oliveira cobrou o pênalti com categoria e ampliou. Romário, já cansado, era a imagem do Fluminense com o 3 a 1: reclamava dos companheiros, mas sem muita esperança de reação. O Santos era o oposto: até o zagueiro Pereira, que sofreu uma indisposição estomacal em campo, antes do início do jogo, parecia recuperado e jogava com firmeza. O já combalido Tricolor carioca teve ainda de amargar o gol de Jerry, aos 47, num lance de beleza e criatividade.

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