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Santos já está preocupado com o Cruzeiro

Por Agencia Estado
Atualização:

Santos e Cruzeiro golearam no sábado e continuam na liderança com a mesma pontuação, mas com ligeira vantagem no saldo de gols para os mineiros. E os santistas começam amanhã a se preparar para a partida de sábado contra esse mesmo adversário, num confronto direito que pode significar um passo importante para a conquista do título Brasileiro deste ano. Antes, porém, enfrenta o São Caetano na quarta-feira, pela Copa Sul-Americana. O técnico Leão entende que deve ser um jogo equilibrado, ao contrário do disputado sábado contra o Criciúma e está preocupado com uma situação: "tivemos um brilhante primeiro tempo, mas descuidamos ao ponto de tomar dois e não podemos mais doar gols ao adversário". O que mais o irritou foi o primeiro, nascido na comemoração de William com Fábio Costa, bem aproveitada por Dejair, que chutou do meio de campo e marcou um golaço. "Foi uma inocência à toda prova, uma brincadeira reprovada por mim no vestiário", disse Leão. "Nenhum atleta pode ficar de costas para a bola, eles têm que ter uma conduta inteligente nessas comemorações; foram repreendidos para que isso não volte a acontecer e que sirva de lição". Leão comentou que seu time não pode "permitir ao Cruzeiro o que permitiu para o Criciúma" e comentou as dificuldades para esse confronto direto marcado para sábado: "estamos sem o Reginaldo Araújo (suspenso) e temos que pensar muito porque o Mineirão é grande, a grama é alta, e o adversário tem muita capacidade". Mas acha que nesse último quesito seu time não fica atrás. "No ano passado nós fomos lá, vencemos por 4 a 0 e ele vieram aqui no primeiro turno e venceram por 2 a 0, portanto, existe uma igualdade de capacidade". Antes do jogo contra o Cruzeiro, o Santos vai jogar quarta-feira contra o São Caetano, no Estádio Anacleto Campanella, em partida válida pelo Copa Sul-Americana. Leão está num dilema para essa partida, mas já se decidiu: "nós não treinamos para escolher adversário, nem campeonato; nós fazemos uma rotina, que é atuar para vencer". Isso porque, em sua explicação, "se nós pouparmos, entre aspas, vamos encontrar dificuldade porque precisamos do resultado e, se entrarmos com o pé muito forte, alguém poderá reclamar".

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