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Santos nega troca de jogadores com o Palmeiras e alfineta Jorge Sampaoli

Clube da Vila Belmiro entende que Éverson e Eduardo Sasha foram à Justiça por interesse do Atlético-MG

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Por Redação
Atualização:

O Santos decidiu se posicionar neste domingo, por meio de suas redes sociais, sobre as ações que o goleiro Everson e o atacante Eduardo Sasha movem na Justiça do Trabalho para rescindir seus contratos. O clube também negou que estuda trocar jogadores com o Palmeiras.

"Ao contrário do que foi publicado, não há possibilidade da troca especulada de jogadores entre Santos e Palmeiras", garantiu o clube alvinegro.

José Carlos Peres, presidente do Santos FC. Foto: Ivan Storti/Santos FC

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A informação sobre a negociação foi publicada pelo UOL no sábado. Segundo a publicação, o presidente José Carlos Peres estaria disposto a mandar Carlos Sánchez e Soteldo para o rival e receber em troca Lucas Lima, um goleiro e um terceiro jogador.

Na outra parte da mensagem publicada nas redes sociais, o Santos, mesmo sem citar o nome de Jorge Sampaoli, alfinetou o treinador do Atlético-MG, que deixou a Vila Belmiro no fim do ano passado.

"Ressaltamos a intenção de manter os principais atletas do elenco, inclusive aqueles que, seduzidos pelo convite de ex-técnicos, tentam quebrar contratos na Justiça", afirmou.

A mensagem é dirigida ao técnico argentino porque a diretoria santista entende que Everson e Sasha só foram à Justiça por terem recebido propostas do Atlético-MG a pedido de Sampaoli. O time mineiro não se pronunciou publicamente sobre as negociações.

Everson foi contratado pelo Santos em 2019 a pedido de Sampaoli, que colocou Vanderlei, prestigiado com a torcida, no banco de reservas. Já Sasha quase chegou a ser dispensado, mas cresceu sob o comando do argentino e terminou a temporada passada como um dos destaques da equipe alvinegra.

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Os dois acionaram a Justiça para terem seus vínculos rescindidos com o Santos, alegando atraso de salários e também em razão do corte de 70% nos vencimentos do elenco por conta da pandemia. Segundo eles, o desconto foi aplicado sem o consentimento dos jogadores.

O goleiro teve seu pedido negado em 1ª instância. Já o atacante chegou a ter uma decisão favorável do juiz Carlos Ney Pereira Gurgel, da 6ª Vara do Trabalho de Santos. Mas ele revogou a sua decisão no sábado ao se declarar suspeito de julgar o caso depois que surgiram nas redes sociais fotos do magistrado com a camisa do Atlético-MG.

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