Santos se concentra na Sul-Americana

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Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de só ter somado um ponto dos nove últimos que disputou no Brasileiro, o Santos vai se esquecer momentaneamente desse campeonato para se concentrar para o jogo de quarta-feira pela Copa Sul-Americana, contra o São Caetano, na Vila Belmiro. Para os santistas, um empate garante a passagem do time para a próxima fase, mas uma vitória está sendo considerada ponto de honra para que a equipe retome a série de bons resultados no Brasileiro. Na reapresentação dos jogadores ocorrida nesta segunda-feira à tarde o técnico Leão conversou durante 45 minutos com seus atletas, analisando a situação e incentivando-os para superar a fase atual, em que viu o Cruzeiro abrindo oito pontos sobre seu time. "Não uso o Cruzeiro como motivação, mas sim a capacidade que o time tem e que já está provada", disse Leão, que voltou a comentar os erros de arbitragem, livrando desta vez o juiz Sérgio Cristiano Nascimento de suas críticas. "O árbitro foi bem e o bandeirinha mal; tive a preocupação de ir até o meio do campo cumprimentar o juiz e isso ninguém disse". Além de lamentar o gol de Fabiano que foi anulado, comentou que havia ficado sabendo "que houve problema com um pênalti no jogo do Cruzeiro". E já pensa no jogo de quarta: "Tenho que por o time em campo, superar esse tipo de adversário, se é que ele existe, e torcer para que as coincidências não aconteçam e tenham excelentes atuações". Mas Leão admite também que seu time foi mal e divide a perda dos pontos com os erros de arbitragem. "Existe uma verdade que nos últimos três jogos fizemos um gol e perdemos vinte, não tem como esconder e me preocupa". E continuou: "a equipe não está como era, somou um ponto e vamos ver o como: se tem um pênalti contra o Juventude, mais dois pontos, se tem o gol anulado, se tem lá (no jogo do Cruzeiro) é mais pontos; somaria quatro ou cinco, mas não é também assim". Sobre os problemas de seu time, Leão voltou a lamentar a perda dos dois principais artilheiros, Ricardo Oliveira e Nenê. "Ficamos órfãos e não temos um centralizador artilheiro; temos muitos jogadores que procuram fazer, mas fazem pouco". Ele entende que seu time está perdendo no mínimo três oportunidades por jogo. "E isso pesa demais". O treinador comentou também a má atuação dos centroavantes Marcelo Peabiru e Val Baiano. "Cada um tem seu limite e temos que entender isso; não podemos torar mais daquilo que podem dar e temos de instruí-los para que melhorem e acho que vamos conseguir".

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