São Caetano arma estratégia de defesa

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Por Agencia Estado
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O São Caetano monta uma forte frente de defesa para não perder 24 pontos dos 77 que já ganhou dentro de campo no Campeonato Brasileiro. O julgamento sobre o chamado caso Serginho será no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na segunda-feira, no Rio de Janeiro. Além do advogado João Zanforlin, o presidente Nairo Ferreira de Souza, o médico Paulo Forte, o meia Lúcio Flávio e até o presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo, Rinaldo Martorelli, foram escalados para salvar o São Caetano da rigorosa punição. Martorelli foi escolhido a dedo pelos advogados do São Caetano. Segundo Zanforlin, o presidente do sindicato pode ser decisivo para a absolvição do clube. "Ele sabe como o São Caetano é zeloso e respeita os jogadores. Já houve caso em que um jogador foi emprestado, sofreu uma contusão e o clube pegou de volta para tratamento e pagou até salário, a que não era obrigado. Isso é para mostrar que o São Caetano não é nenhum clube de esquina, clube de várzea", explicou Zanforlin. Nem mesmo as declarações do presidente do STJD, Luiz Zveiter, assustam a defesa do São Caetano. "Não existe nada pesando contra. Qual a culpa do clube se tudo não passou de uma fatalidade?", indagou Zanforlin, usando o mesmo termo (fatalidade) do médico Edimar Alcides Bocchi, que examinou Serginho no primeiro semestre, na nota distribuída durante a semana. A linha de defesa estava pronta desde o meio de semana, mas a informação de que o Incor vai enviar os laudos dos exames do zagueiro Serginho para universidades de medicina nos Estados Unidos fez com que os advogados do São Caetano revissem a posição a ser tomada no STJD. "Houve uma reviravolta com esses laudos sendo enviados aos Estados Unidos. Significa que nem o Incor tem certeza dos laudos. Se estão pedindo auxílio para outros especialistas é sinal de que há dúvidas", afirmou Zanforlin.

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