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São Caetano corre atrás de vantagem

Por Agencia Estado
Atualização:

O São Caetano está determinado a aproveitar a chance de abrir as quartas-de-final da Taça Libertadores da América no estádio Anacleto Campanella, no ABC, para vencer, e bem, o Boca Juniors, nesta quinta-feira, às 21h45. O objetivo é não depender de um grande resultado no jogo de volta, dia 25, terça-feira, no histórico estádio "La Bombonera", em Buenos Aires, na capital argentina, que definirá uma vaga nas semifinais. Na visão do técnico Muricy Ramalho, os dois times têm características semelhantes: não contam com nenhum grande astro, praticam um futebol solidário e são fortes na marcação. Mesmo assim, existem duas armas adversárias que deixam o técnico brasileiro de cabelo em pé: os contra-ataques e o jogo aéreo. O antídoto para neutralizar o perigoso time argentino, atual campeão das Américas e do Mundial Interclubes, já foi acionado, pelo menos nas demoradas conversas com o elenco e nos poucos treinos realizados no curto tempo de preparação. Para evitar os contra-ataques, o passe terá que funcionar bem. Com relação às bolas levantadas para a grande área, existem duas alternativas. Uma delas é redobrar a atenção na marcação, tentando evitar o início dos cruzamentos nas laterais do campo. A outra é a antecipação dos zagueiros, que não poderão falhar. "O problema é que eles estão acostumados a jogar nos erros dos adversários. Então, acredito que será vencedor o time que errar menos. E num jogo desse, não dá para vacilar um segundo", explicou Muricy, que voltou a treinar nesta quarta-feira à tarde com os portões fechados para evitar os espiões e a imprensa da Argentina. Mas como não se pode ficar o tempo todo só elogiando o adversário, Muricy também enaltece seus jogadores e aponta o caminho para buscar a vitória. "Nós também marcamos bem. A defesa terá que ficar atenta, e nossos volantes, que se mexem muito, vão ter que dar o sangue", explica. Para furar a esperada marcação argentina, com duas linhas de quatro marcadores, a saída é a troca rápida de passes e a inversão rápida de jogo pelos dois lados do campo. "Na teoria está tudo bonito, mas o problema é que tivemos pouco tempo para treinar. Mas confio nos nossos jogadores, que são muito inteligentes", completou o treinador.

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