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São Caetano e Palmeiras empatam: 2 a 2

Com Paulo Bonamigo no banco e Juninho organizando o meio-campo, o Palmeiras deu sinal de que pode melhorar. Prova disso é que arrancou o empate contra o São Caetano depois de tomar a virada.

Por Agencia Estado
Atualização:

O Palmeiras deu um sinal de que pode ser revigorado. Depois de partidas lamentáveis, de fraco futebol, o time reagiu e arrancou o empate por 2 a 2 do São Caetano, no Estádio Anacleto Campanella, neste sábado à noite, na abertura do Campeonato Brasileiro. Os estreantes Paulo Bonamigo, no comando técnico, e Juninho, ?dirigindo? o time, mostraram que a equipe tem jeito. Basta reorganizar a casa. Neste sábado, eles deram o primeiro passo para colocar as coisas em ordem. No primeiro tempo, o Palmeiras já mostrou que pode ter um novo perfil. Marcou forte, dividiu os lances e foi rápido na saída de bola para o ataque. Nada de uma grande metamorfose, mas uma nuance de que pode progredir. A mudança de comportamento, disseram os jogadores, teve a participação de Paulo Bonamigo. Sem tempo ? assumiu o time na quinta-feira, comandou só um treino ? para reorganizar o time, Bonamigo insistiu no velho discurso: é preciso ter raça quando falta técnica. ?Raça, raça?, ele pediu o tempo todo à beira do campo. Conscientes de que deveriam responder aos apelos do treinador e acuados com os péssimos resultados das últimas partidas, os jogadores pelo menos lutaram. E dominaram o jogo, sem grandes problemas, até os 35 minutos. Tarefa facilitada porque, aos 13, Osmar havia marcado de pênalti o primeiro gol do jogo. A vantagem no placar deu ao time tranqüilidade para executar a marcação e sair nos contra-ataques, que partiam dos lançamentos de Juninho. Tudo isso funcionou até os 35 quando o Palmeiras voltou ao normal. Bastou o São Caetano avançar, sair do seu campo, para levar pânico ao sistema defensivo do Palestra. O que parecia organizado, desmoronou. Foram 10 minutos de pressão intensa e pelo menos uma defesa salvadora de Marcos. No segundo tempo, Estevam Soares soltou seus volantes ? Zé Luís e Paulo Miranda ? para ajudar o ataque. A pressão aumentou e expôs toda a fragilidade da defesa verde. O empate estava anunciado. Aos 7, Fábio Pinto acertou um petardo, depois de boa jogada de Marcinho, e empatou o jogo. O Palmeiras precisava, urgente, começar tudo de novo. Aos 20, Bonamigo viu o que Candinho não conseguia enxergar e trocou o zagueiro Daniel pelo volante Alceu e o inútil Ricardinho por Warley no ataque. O time desmanchava o 3-5-2 para jogar no 4-4-2. Alceu deveria marcar Fábio Pinto, autor do gol, que jogava livre. E Warley, uma opção mais verdadeira de contra-ataques. O problema: Juninho, que correu muito no primeiro tempo, não tinha força para articular o ataque. As mudanças de Bonamigo não produziram os efeitos desejados, mas pelo menos arejaram um pouco o Palmeiras. O São Caetano deixou de pressionar, mas ainda tinha o controle do jogo. E poderia sonha coma vitória. No finalzinho, os craques fizeram a diferença. Marcinho marcou o segundo do Azulão, aos 43. E Juninho descobriu Corrêa, entrando em diagonal na área, serviu o lateral que cruzou para Warley empatar, aos 44. Um prêmio a Paulo Bonamigo que começou a arrumar a casa do Palestra. Na próxima rodada, no sábado o Palmeiras recebe o Brasiliense, no Parque Antarctica. No mesmo dia, o São Catano pega o Goiás, fora de casa. Confira a classificação, os resultados e a próxima rodada do Campeonato Brasileiro 2005.

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