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São Caetano se impõe e vence Palmeiras

O time do ABC, na estréia do técnico Muricy Ramalho, mostrou mais futebol e raça. A equipe de Picerni não contou com seus principais jogadores num dia inspirado.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um Pedrinho lento, ineficiente somado a um Diego Souza apático e um Vágner sem inspiração, dá como resultado uma presa fácil. O São Caetano hoje, no Anacleto Campanella, soube se impor sobre o Palmeiras, fez 1 a 0 e dominou com sobra a partida até a expulsão de Gustavo, no fim do primeiro tempo. Nos últimos minutos, os palmeirenses pressionaram, mas erraram todas as chances criadas. O São Caetano, na estréia do técnico Muricy Ramalho, apresentou uma equipe bem armada, que marca bem, toca rápido e tem habilidade. Não foi brilhante, mas deixou claro que tem totais condições de entrar na briga pelo título paulista. A partida foi boa, bem disputada. Aos 11, o lateral palmeirense Baiano deu uma pancada de fora da área. Lindo lance, completado com a bela defesa do goleiro Sílvio Luís, preciso na tarde de hoje. No mesmo minuto, o time do ABC descontou. E, ao contrário do Palmeiras, marcou. Mineiro recebeu de Warley e bateu cruzado: 1 a 0. E por pouco não fez o segundo: aos 17, Fabrício Carvalho não conseguiu completar; aos 19, Marcinho, na pequena área, chegou atrasado. O Palmeiras, com meio-campo e ataque ausentes, dependia de bolas paradas e de chutes de fora da área. Aos 39, Diego Souza caiu sobre o zagueiro Gustavo, os dois se desentenderam e levaram amarelo. Gustavo, três minutos depois, derrubou Vágner e foi expulso. O Palmeiras tinha um jogador a mais, mas mal se percebia isso em campo. O técnico Jair Picerni não mudou o time, não alterou a posição dos jogadores e, conseqüentemente, a equipe continuou inferior. Logo no início do segundo tempo, por pouco o placar não foi ampliado depois de chute de Warley. Um bom jogo, oportunidades para os dois lados. Marcos de um lado, Sílvio Luís do outro, com precisão nas defesas, ajudaram a manter o resultado. Aos 25, Picerni fez uma alteração difícil de explicar. O time precisava pressionar, por isso entrou o atacante Rafael. O problema foi tirar o lateral-esquerdo Lúcio, bem no jogo. Foi passando o tempo e o São Caetano afrouxou na marcação. O Palmeiras teve pelo menos três ótimas oportunidades, mas falhou em todas. Para fechar o jogo, Magrão disputou pelo alto com o lateral Zé Carlos e levou a pior. Deixou o campo com a boca sangrando, com três dentes e menos e jurando descontar a "agressão". O juiz não marcou nada. O Palmeiras é o 3.º colocado no Grupo 2, com 10 pontos. O São Caetano, com um jogo a mais que os palmeirenses, também foi a 10, mas perde por ter menos vitórias: é o sexto.

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