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São Caetano teme torcida corintiana

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Por Agencia Estado
Atualização:

O time do Corinthians não é a maior preocupação da diretoria do São Caetano na partida deste sábado. O relacionamento entre o time do Parque São Jorge com sua torcida, sobretudo a organizada Gaviões da Fiel, é o que mais tem chamado a atenção, tanto dos dirigentes como dos responsáveis pelo esquema de policiamento do estádio Anacleto Campanella. Para evitar problemas como invasão de campo e confrontos entre torcedores, os diretores do São Caetano estiveram reunidos durante a semana com representantes das torcidas locais. "Procuramos orientá-los a evitar o choque, não respondendo a possíveis provocações", afirmou o diretor de futebol do clube do ABC, Genivaldo Leal. Nem mesmo o ineditismo do jogo (é a primeira vez que os donos da casa enfrentam um dos grandes em seu estádio) assusta o dirigente do São Caetano. "Estamos acostumados com situações tensas. Afinal, muitos jogos da segunda divisão são mais agitados do que da primeira. Queremos evitar que ocorra o mesmo que em Matão", disse Leal, lembrando do último jogo do Corinthians, contra a Matonense, quando alguns torcedores invadiram o campo e o árbitro foi atingido por um objeto lançado da arquibancada. Outra medida de segurança adotada pelo São Caetano foi colocar uma cota reduzida de ingressos à venda. Dos 27 mil lugares, no máximo 17 mil serão ocupados. Esquema - Uma das peculiaridades do jogo que mais preocupa a polícia é a forma como os torcedores corintianos devem chegar à cidade. Em partidas no interior, eles usam ônibus fretados, o que facilita o acompanhamento. Contudo, a proximidade de São Caetano do Sul inviabiliza esse tipo de transporte, que deve ser substituído por carros, trem e ônibus de linha. "Teremos reforço em pontos estratégicos, como a estação ferroviária, e um esquema de distribuição dos torcedores na proximidade do estádio", observou o chefe do policiamento, capitão Luiz Antonio Dantas Valente.

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