São-paulinos correm atrás de ingresso

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Por Agencia Estado
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O Morumbi foi eleito o grande trunfo do São Paulo para uma boa campanha na Libertadores, como nos anos de ouro de 1992 e 93, quando o clube conquistou o bicampeonato. Os jogadores e a comissão técnica perceberam, em Quito, que fora de casa a equipe terá dificuldade - fato normal no torneio - e, por isso, resolveram apostar tudo nos jogos em seu estádio. Vêm usando, com freqüência nos últimos dias, os meios de comunicação para convocar a torcida a ir ao estádio e a empurrar o time, exatamente como ocorreu na semana retrasada, na vitória por 3 a 1 sobre o Cobreloa, com a presença de quase 55 mil pagantes. O porta-voz do grupo é o capitão Rogério Ceni, que viveu a experiência da conquista de 93, quando o fator campo foi fundamental. "Se o Morumbi estiver cheio, não há nada que nos tire a vitória", declarou o goleiro, referindo-se ao confronto decisivo de quarta-feira, com a Liga Deportiva Universitária (LDU). "Esperamos mais de 60 mil pessoas." A expectativa de Rogério não será frustrada. A procura por ingressos, nesta segunda-feira, foi grande e chegou a provocar confusão nas bilheterias do Morumbi. De acordo com o setor de arrecadação, cerca de 30 mil entradas, das 73 mil colocadas à disposição, já foram vendidas. Não há mais bilhete para arquibancada. Os dirigentes temiam que o torcedor, decepcionado com a derrota para a LDU por 3 a 0, no Equador, não prestigiasse a equipe, mas isso não ocorrerá. Em 92 e 93, embora campeão, o São Paulo sofreu diversas derrotas fora de casa. No ano do primeiro título, foram 3 - além de dois empates e duas vitórias. No seguinte, o clube entrou apenas nas oitavas-de-final e não ganhou em nenhuma ocasião no campo do adversário. Foi derrotado duas vezes e empatou outras duas. Enquanto isso, o técnico Cuca admite fazer mudanças. O meia Souza, que foi bem contra o União Barbarense, pode ganhar a vaga de Marquinhos ou Fábio Santos.

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