São-paulinos lamentam a má pontaria

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os atletas do São Paulo culparam a má pontaria na hora da finalização e a falta de sorte como as principais causas da derrota para o Fluminense ontem, por 1 a 0, no Estádio da Cidadania, em Volta Redonda. Em apenas um lance, ocorrido aos 32 minutos do segundo tempo, o meia Souza e o lateral-direito Cicinho acertaram a trave do goleiro Fernando Henrique, que quase não esboçou reação para defendê-las. "O volume de jogo da equipe foi grande. Pena que não conseguiu fazer os gols", lamentou o zagueiro Rodrigo. O atacante Jean concordou com os companheiros, mas lembrou que os erros de finalização já vêm atrapalhando o São Paulo há um "bom tempo" no Campeonato Brasileiro. Ele destacou também que a falta de sorte foi decisiva para o São Paulo deixar de obter melhor resultado no confronto deste domingo. "Duas bolas na trave, é brincadeira! São coisas que os jogadores do São Paulo não erram. No entanto, temos que trabalhar e consertar os erros durante a semana para a disputa da próxima partida", declarou Jean, referindo-se ao jogo contra o Guarani, sábado, no Morumbi. A boa atuação de Fernando Henrique, do Fluminense, porém, não passou despercebida para boa parte do time paulista. O goleiro realizou boas defesas no primeiro tempo em chutes de Cicinho, Jean e Grafite. Durante o intervalo, o meia Danilo frisou que o time "tinha que melhorar o último passe", mas elogiou a postura do grupo após sofrer o gol contra de Fabão, no início do jogo. "Fomos para cima, buscamos o gol, mas infelizmente ele não saiu", afirmou Danilo. Na segunda etapa, o goleiro do Fluminense ainda salvou com os pés um desvio do zagueiro Lugano, após cruzamento na área, no fim do confronto. "O goleiro tem que ter sorte, não só azar. Ajudei o clube a conquistar mais uma vitória importante dentro de casa", disse Fernando Henrique, lembrando que o time carioca ainda não foi derrotado quando atuou em casa. Para Lugano, não se pode tirar os méritos do adversário, mas o São Paulo merecia sair de campo com "pelo menos um empate". "Seria mais justo, né? Fazer o quê?". Um pouco chateado por ter sido o autor do gol do Fluminense, Fabão explicou que a disputa na jogada área com o zagueiro Antônio Carlos prejudicou a sua visão. A bola tocou na sua cabeça e enganou o goleiro Rogério Ceni, que nada pôde fazer. Sobre o gol que tentou fazer do meio-de-campo, Roger contou que viu o goleiro Rogério Ceni adiantado e, como estava sem opção de jogada, tentou encobri-lo. "Pena que ele se recuperou a tempo de evitá-lo. Seria um golaço", destacou Roger.

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