O São Paulo ficou sem treinador por poucas horas. Na noite desta quinta-feira, o clube confirmou a contratação de Fernando Diniz para ocupar o lugar de Cuca, que pediu demissão um dia depois da derrota para o Goiás por 1 a 0, no Morumbi, quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro.
O clube informou que o treinamento desta sexta-feira no CT da Barra Funda já será comandado por Diniz, que será apresentado oficialmente após o fim da atividade, por volta das 12h15. Na sequência, ele viajará com a delegação para o Rio de Janeiro, onde fará a estreia diante do líder Flamengo no sábado, no Maracanã, pela 22ª rodada do Brasileirão.
"É um sonho realizado. Estou muito feliz e pronto para este novo desafio na minha carreira. Tenho certeza de que faremos um grande trabalho juntos", afirmou o novo treinador ao site oficial do clube.
Ao lado de Diniz, também chegam ao time paulista o preparador físico Wagner Bertelli e o auxiliar técnico Márcio Araújo, que começou a carreira como jogador nas categorias de base do São Paulo.
Além da chegada de Diniz, o São Paulo teve outra novidade: Vagner Mancini não é mais o coordenador técnico do clube. Ele seria o treinador na partida contra o Flamengo, como o diretor-executivo de futebol Raí havia falado na tarde desta quinta-feira. "Desejo tranquilidade e leveza no desafio de uma reestruturação e no trabalho da nova comissão técnica", afirmou Mancini.
O treinador, que foi demitido do Fluminense há pouco mais de um mês, é conhecido por priorizar a posse de bola. No São Paulo, Diniz vai reencontrar o volante Tchê Tchê, com o qual trabalhou no Grêmio Osasco Audax.
TRAJETÓRIA
Após encerrar a carreira como jogador, Diniz iniciou a trajetória como técnico no comando do Votoraty, do interior paulista. Após passar por outras equipes de São Paulo, o treinador ganhou maior projeção em 2016 no comando do Grêmio Osasco Audax, pelo qual foi vice-campeão paulista, competição da qual foi eleito o melhor treinador.
Fernando Diniz foi contratado pelo Athletico Paranaense em 2018 e teve a sua primeira oportunidade na elite do futebol brasileiro. No ano seguinte, dirigiu o Fluminense e não conseguiu fazer a equipe desgarrar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.