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São Paulo diz que errou e cogita dar chances a Henrique

Diretoria volta atrás e admite também melhorar o salário dos garotos campeões da Sub-20

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Por Bruno Deiro
Atualização:

SÃO PAULO - A situação de Henrique parece estar se definindo no São Paulo. Nesta terça-feira, o diretor de futebol Adalberto Baptista fez mea-culpa em torno da situação do atacante, eleito no último fim de semana o melhor jogador do Mundial Sub-20, conquistado pelo Brasil. O dirigente assegurou ainda que o jovem atacante de 20 anos, de fato, precisa receber mais chances de atuar.Henrique voltou do Mundial dizendo que não ficaria mais no São Paulo, alegando que seu contrato não tinha mais valor e que seu salário era baixo. O vínculo vence em julho de 2013, mas ele argumentava que, pelas regras da Fifa, jogadores menores de idade podem fazer contratos de no máximo três anos. O seu compromisso era de cinco temporadas, e ele já cumpriu três. Depois de reclamar do salário e das poucas chances que recebia no time, Henrique voltou atrás e disse que gostaria de permanecer. Agora, foi a vez de o São Paulo deixar claro que também pretende contar com o atacante por mais tempo. "Vejo nele uma vontade grande de permanecer no São Paulo", afirmou Adalberto Baptista nesta terça-feira."Achamos justo que ele jogue com mais frequência, e se isso não acontecer vamos emprestá-lo para que possa atuar em outro time", acrescentou o dirigente. "Sobre as declarações do Henrique, o São Paulo também faz mea-culpa por causa da demora do acerto, pois já poderíamos ter definido a situação".Adalberto reconheceu ainda que o salário de Henrique está defasado, mas explicou que será corrigido nos próximos dias, assim como o do volante Casemiro. "O Casemiro assumiu a posição de titular e o Henrique foi eleito o melhor do Mundial. Assim, atingem um degrau acima e terão acréscimo. A remuneração está defasada e a perspectiva é que seja corrigida." Ele explicou ainda que assim ocorre com todos os juvenis do São Paulo. "Montamos um plano de carreira para todos os garotos de Cotia, e a remuneração cresce conforme o status." Sobre as declarações de Henrique de que o contrato de cinco anos não seria aceito pela Fifa, Adalberto preferiu poupar o atacante. "Às vezes falam o que mandam falar, e usam termos jurídicos que não entendem muito."

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