'São Paulo é o favorito no clássico', diz presidente tricolor

Carlos Miguel Aidar afirma que o time do Morumbi é melhor. Para jogadores, os dois rivais chegam iguais ao jogo

PUBLICIDADE

Foto do author Gonçalo Junior
Por Gonçalo Junior
Atualização:

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, quebrou o protocolo das declarações contidas e diplomáticas antes de um clássico tão importante como o desta quarta-feira, contra o Corinthians. Sem titubear, afirmou que seu time é o favorito no jogo de abertura do Grupo 2 da Copa Libertadores. "O São Paulo é o favorito. É o melhor", afirmou o presidente, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira no Centro de Treinamento da Barra Funda. 

PUBLICIDADE

Para fazer a avaliação, o dirigente considerou também aspectos extracampo e elogiou o técnico Muricy Ramalho. "Não sei como o Corinthians chega, mas o São Paulo chega bem. Eles já disputaram duas partidas e estão em busca do segundo título. O São Paulo havia muito tempo que não chegava tão bem. Estamos com salário em dia, direitos de imagem em dia, jogadores bem preparados e o treinador é ótimo", afirmou Aidar. 

A declaração do presidente reflete uma opinião diferente daquela demonstrada pelos jogadores. Talvez preocupados com a repercussão negativa, todos afirmaram que não há favorito em clássicos. "Os dois times são iguais. A única vantagem do Corinthians é o fato de jogar em casa", afirmou o volante Souza. "Clássico não tem favorito. Em jogos de grande rivalidade, os dois times se equivalem", concordou Rafael Toloi. 

Carlos Miguel Aidar é presidente do São Paulo Foto: Iara Morselli/Estadão

Embora menos contundente que as anteriores, a declaração de Aidar está inserida em uma longa lista de polêmicas levantadas pelo dirigente. Na última semana de janeiro, ele havia cobrado um título de Muricy Ramalho em 2015 dizendo que a diretoria havia montado o time que o treinador quis. Em uma longa troca de farpas com o ex-presidente Juvenal Juvêncio, classificou a administração anterior como "ultrapassada". 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.