Nilton Fukuda/AE
Muricy Ramalho busca pela quarta vez a conquista da Copa Libertadores com o time do São Paulo
SÃO PAULO - Agora é para valer. O time do
não vinha bem, mas já melhorou diante do
. No duelo desta quarta-feira, às 21h50, no Mineirão, contudo, não pode errar diante do
. Sob pena de começar atrás no confronto das quartas de final da
e pôr em grande risco a competição prioritária da temporada. A partida terá transmissão online do
estadao.com.br
.
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O São Paulo não vence há três partidas - o aproveitamento é de uma vitória nos últimos sete jogos. Mas o técnico Muricy Ramalho acha que sua equipe atuou de forma convincente no clássico de domingo. "Estamos retomando o nosso futebol na hora certa e esse time do São Paulo quando embala fica enjoado. A gente cresce nos momentos decisivos", disse o treinador são-paulino.
Muricy tem um obstáculo grandioso adiante: se sobrepor ao fraco aproveitamento em confrontos mata-mata no comando do São Paulo. Desde que assumiu, no início de 2006, Muricy não conquistou título em duelos eliminatórios - foram nove competições perdidas. A última derrota foi na semifinal do Campeonato Paulista, diante do Corinthians.
Nas três edições da Libertadores em que o treinador esteve à frente do time, a equipe perdeu confrontos para brasileiros. Em 2006, na final com o Internacional. No ano seguinte, acabou batido pelo Grêmio logo nas oitavas de final. E, na última, veio a dolorosa eliminação, nas quartas, frente ao Fluminense, no Maracanã."Já ganhamos no mata-mata, já perdemos no mata-mata, isso é do futebol", afirmou o técnico. "Não gosto de ficar pensando em derrotas. Não aprendo nada."
O São Paulo ao menos terá condições de montar um time mais competitivo do que nos últimos jogos. Além de Rogério e Rodrigo, que estão fora há vários jogos, não terá também Bosco e Hugo, ambos com lesões no joelho. Pouco em comparação a partidas anteriores, quando ficou até sem sete atletas titulares. "Agora pode haver algo diferente", contou o técnico.
A passagem para as quartas foi fácil para a equipe do Morumbi. Não precisou enfrentar o Chivas, do México, por causa da gripe suína. Agora, começa um desafio bem maior.
Muricy e seus comandados terão de mostrar se vão reforçar o estigma dos últimos anos ou acabar com a desconfiança de seus torcedores. "Mata-mata é esquisito, não dá para ficar prevendo", definiu o treinador.