PUBLICIDADE

Publicidade

São Paulo ensaia imitar o Corinthians em tática para o clássico

Equipe tem treinado na mesma formação 4-1-4-1 usada pelo rival

Por Ciro Campos
Atualização:

O bom início de temporada do rival Corinthians virou um exemplo que o São Paulo tenta seguir. O técnico Muricy Ramalho fechou a semana de treinos para o clássico deste domingo, no Morumbi, com atividades em que arrumou o time com o mesmo esquema tático 4-1-4-1, usado por Tite em sua equipe. 

PUBLICIDADE

A semana sem jogos possibilitou ao São Paulo uma preparação minuciosa para o jogo do Campeonato Paulista. A equipe sabe que ganhar é importante para dar confiança para a disputa da Libertadores, e por isso o trabalho tático foi muito intenso.

Sem poder escalar Pato, Muricy armou a equipe com Centurión na meia-esquerda, Michel Bastos no lado direito, Ganso centralizado e deixou Luis Fabiano como único atacante. Ele e o volante Denilson são os únicos isolados na formação 4-1-4-1, que deve ser usada quando o time não tiver a bola.

Muricy fez mais treinos táticos na semana Foto: Igor Amorim/Divulgação

O posicionamento possibilita a compactação das linhas e terá ainda o volante Souza como um elemento surpresa de ajuda ao ataque, papel semelhante ao de Elias no rival. Muricy reconhece que o Corinthians vive ótima fase e lidera o grupo na Libertadores graças às suas qualidades. "É um time organizado, que joga no erro do adversário, é muito obediente e joga de forma coletiva, por isso tem conseguido bons resultados", comentou nesta sexta-feira.

O treino foi realizado no Morumbi por uma escolha do técnico para ambientar jogadores novos no elenco ao gramado e à atmosfera do estádio. Os 50 primeiros minutos foram sem a presença dos jornalistas. Neste sábado a equipe volta ao local em treino com os portões abertos. O São Paulo fechou o dia com uma dúvida para o clássico. Dória deixou o treino antes do fim depois de uma dividida com Jonathan Cafu na linha de fundo. O zagueiro reclamou de dores no tornozelo direito e pode ser substituído por Edson Silva.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.