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São Paulo: espaço mais caro na camisa

Por Agencia Estado
Atualização:

O São Paulo quer ter, a partir de 2006, a camisa mais cara do futebol brasileiro. Não aceita renovar o contrato - que termina em dezembro - com a LG, seu atual patrocinador, por menos de R$ 12 milhões por ano. Atualmente o clube recebe R$ 8 milhões. O aumento seria de no mínimo 50%. O maior contrato de patrocínio é o da Petrobrás com o Flamengo. Exatamente os R$ 12 milhões mínimos que o São Paulo espera alcançar na nova negociação. "Nossa pedida vai ser maior do que isso. E é embasada em estudos sérios", diz Júlio Casares, novo diretor de marketing do clube. O clube contratou uma empresa que quantificou o quanto a marca do patrocinador foi exposta no ano - muito mais do que foi pago. "Há um valor agregado que precisa ser levado em conta. O São Paulo não é uma marca, é uma grife. Quem tem um estádio como o nosso, quem tem centros de treinamentos como o nosso? O São Paulo é um clube de ponta no esporte e isso conta muito." Ele tem planejado outras ações de marketing para o São Paulo. Depois de cinco anos aposentado como jogador de futebol, finalmente Raí terá uma festa de despedida. A idéia é procurar um patrocinador que banque a grande festa, que teria a repetição do Mundial Interclubes de 1993, com os veteranos de São Paulo e Milan se enfrentando novamente. Camisas de velhos ídolos como Roberto Dias e Pedro Rocha serão relançadas, mantendo o estilo antigo. A idéia é vendê-las em bancas de jornal. O público jovem é o alvo de outras duas ações: o "torcedor do futuro", que levará alunos de escola para ver jogos no Morumbi, e o "minicraques", coleção de bonecos de plástico, representando, por meio de caricatura, os jogadores atuais do São Paulo. A idéia é que a criançada faça a coleção completa.

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