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São Paulo goleia e espera por clássico

Com dois gols de Tardelli (foto) e outros de Cicinho, Luizão e Renan, o time do Morumbi aplicou um 5 a 0 na Portuguesa Santista. Agora, já pensa no clássico contra o Corinthians.

Por Agencia Estado
Atualização:

Que venha o Corinthians. Líder, embalado, invicto e completo, o São Paulo aguarda o adversário para o clássico de domingo, novamente no Morumbi. Nesta quinta-feira, em casa, a equipe do técnico Emerson Leão superou a retranca da Portuguesa Santista, a catimba do goleiro Ronaldo e o abalo com notícia de seqüestro da mãe de Grafite na quarta-feira - liberada antes do duelo -, goleou por 5 a 0, chegou aos 25 pontos e promete belo duelo no fim de semana. Mas a impressão de início era a de que não seria fácil passar pela Briosa, a quem Rogério Ceni definiu de "uma boa surpresa do Paulista". O time da Baixada já havia aprontado contra Palmeiras (1 a 0) e Santos (1 a 1). Exemplo é que o 1.º gol só surgiu no fim do primeiro tempo. E após grande bronca de Leão. Às 21h16, o bairro do Morumbi sofreu um pequeno apagão, para felicidade do técnico. Não que goste da escuridão, mas naquele momento (40 minutos do primeiro tempo) seu time desenvolvia futebol apagado, vivendo apenas de chutes de longe que estavam consagrando Ronaldo. "Não estou satisfeito. Temos de ter condução de bola coerente, movimento pela beirada com o Tardelli, o Cicinho e o Luizão tem de se fixar no último zagueiro", reclamou Leão. Durante o jogo já vinha pedindo para seus jogadores "acordarem". A bronca pública - torcedores e repórteres presenciaram - teve efeito imediato. Após 18 minutos de interrupção, o São Paulo voltou como um trator e Cicinho fez 1 a 0. Lembre-se que a Santista estava com um jogador a menos, com a expulsão de Jesse. Porteira aberta, era questão de tempo as mudanças no placar. Exatos 12 minutos. O volante Renan - substituto do suspenso Josué e mau finalizador confesso -, após cruzamento de Luizão fez de cabeça o tão sonhado gol no profissional. Mas e o ex-atacante Tadeu, do Paraná, pai de Diego Tardelli, lá em Blumenau, não comemoraria gols do filho e do ex-companheiro Luizão? Ah, veria, sim. Aos 15 foi o filho e aos 23, o amigo. Tardelli prometeu, antes de a partida começar, anotar um gol para Grafite e sua família. Cumpriu. Goleada consumada, hora dos gritos de olé, olé, e do sempre atento e profissional Leão poupar o lateral-direito Cicinho (havia recebido cartão amarelo e não tem reserva para sua posição). Mas para a festa ficar completa, ainda faltava outro gol de Tardelli, para retornar à artilharia isolada do Paulista. E ele veio aos 42 minutos, em cobrança de pênalti sofrido por Mineiro. Mesmo com fisgada na coxa direita, anotou o 10.º gol na competição.

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