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São Paulo inicia série de comemorações para celebrar os títulos de 1992

Clube revive a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes com produtos temáticos e eventos especiais

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Por Paulo Favero
Atualização:

Em comemoração ao seu primeiro título da Copa Libertadores, ocorrido há exatos 30 anos, o São Paulo prepara uma série de comemorações para celebrar o ano que é considerado o mais vitorioso de sua história. Em 17 de junho de 1992, o time comandado por Telê Santana ganhou nos pênaltis do Newell's Old Boys, da Argentina, e conquistou seu primeiro título sul-americano.

"O ano de 1992 foi o mais vitorioso da história do São Paulo com as conquistas da Libertadores, do Mundial e do Paulista, além de torneios como Teresa Herrera, Ramon de Carranza e Ciudad de Barcelona. A gente não podia deixar essa data passar em branco. Preparamos uma série de ações e festejos para lembrar dos nossos ídolos", explicou Eduardo Toni, diretor de marketing do clube.

São Paulo promoverá várias ações em comemoração ao seu primeiro título da Copa Libertadores. Foto: Paulo Favero/Estadão

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Nesta sexta-feira, a festa começou no estádio do Morumbi, palco da decisão de 1992, e teve a presença de ex-jogadores que fizeram história naquele time vitorioso e assistiram ao jogo, que foi transmitido nos telões. Além disso, uma série de produtos da efeméride estarão à disposição dos torcedores, como canecas, chinelo, camisetas com estampas dos grandes ídolos, bonés, agasalhos e outros itens. Haverá um Kit Libertadores, card de realidade aumentada e até linha de móveis para o torcedor são-paulino decorar sua casa.

"Vamos também fazer um Tour da Taça nas lojas da São Paulo Mania e uma festa de gala na Sala São Paulo, celebrando essa conquista. Teremos ainda Happy Hour com os ídolos e um livro comemorativo", continua Toni.

Símbolo desse período vencedor do São Paulo, o técnico Telê Santana, falecido em 2006, também receberá uma homenagem. "Não posso contar ainda, mas será uma surpresa. É um ano muito especial para a gente, não poderíamos deixar de passar em branco, e o Telê é parte importante disso", diz.

Para o presidente Julio Casares, esse título da Libertadores do São Paulo em 1992 abriu o caminho para que a marca fosse conhecida no mundo todo. "O São Paulo, naquele momento, desejou a Libertadores, o torcedor abraçou e houve a maior invasão do gramado da história do Morumbi", afirmou o dirigente, que estava nas arquibancadas torcendo naquele dia.

Um dos projetos de sua gestão será bastante utilizado durante essas comemorações: o Camarote dos Ídolos. "Nele queremos reverenciar essas pessoas que são patrimônio vivo do clube", explica Casares, sobre o espaço que comporta até mil pessoas e que recebe frequentemente ex-jogadores que vestiram a camisa tricolor. 

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Eduardo Toni reforça que todo esse projeto de comemoração não envolve custos para o clube, que vive situação financeira delicada. "O São Paulo não colocou a mão no bolso, estamos fazendo com a ajuda de parceiros e patrocinadores e essas homenagens não trazem despesa para o clube. Claro que vai gerar receita, mas o principal objetivo não é esse e sim celebrar essas conquistas."

Os dirigentes informam que as vendas dos produtos comemorativos vão começar imediatamente, mas alguns itens, como miniaturas, estão parados na alfândega. Para Casares, é importante celebrar o passado, mas sempre de olho para novas conquistas futuras.

"O São Paulo tem tantos problemas estruturais que não dá pra prever quando venceremos de novo. Primeiro temos de focar em voltar à Libertadores. Assumimos o clube com muitas dificuldades, com dívidas a curto prazo e pendências com atletas e fornecedores. Mesmo assim conseguimos sair da fila, chegamos na final do Paulista novamente, e acho que o time está competitivo", comenta Casares.

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