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São Paulo nega ida de Tardelli para a Ulbra

Por Agencia Estado
Atualização:

A diretoria do São Paulo negou nesta segunda-feira a informação de que o atacante Diego Tardelli poderia defender a Ulbra, de Canoas, Rio Grande do Sul, até o fim do Campeonato Gaúcho - negócio que seria facilitado por causa da parceria que o clube paulista tem no vôlei. A notícia surgiu no fim de semana. "Mais uma vez eu vou ter de falar sobre esse assunto. O negócio dele (Tardelli) é lá em Barueri (treina com o time B, sob os cuidados de Cilinho)", disse o diretor Juvenal Juvêncio. "Vi a notícia, mas não tem nada." Apesar disso, Milton Machado, diretor de Futebol da Ulbra, afirma que os custos do negócio seriam arcados pelo time do Morumbi, e Tardelli ficaria emprestado por 60 dias, até o final do Campeonato Gaúcho. Porém, o próprio dirigente gaúcho admite. "Nem contamos muito com o negócio porque sabemos o valor que o Tardelli tem e que o São Paulo pode voltar atrás e reintegrar o jogador." Marco Aurélio Cunha, superintendente de Futebol do São Paulo, foi claro, nesta segunda-feira, pouco antes do embarque da delegação para o amistoso contra o Avaí, nesta segunda à noite. "Se não conversamos com o Santos e com o Grêmio, não negociaríamos com a Ulbra, com todo o respeito", disse Cunha. "Queremos recuperar o Diego Tardelli não só como um profissional, mas como cidadão." O dirigente garante que o São Paulo está de portas abertas para o jogador. "Desde que ele se torne profissional. A partir do momento em que isso ocorrer, o São Paulo estará lá", afirmou Marco Aurélio Cunha. A Ulbra está em quarto lugar no Campeonato Gaúcho, e há dois anos disputa a Primeira Divisão. Sobre contratações, Marco Aurélio Cunha disse que as chances de o clube contratar o lateral-esquerdo Júnior, que pertence ao Parma, mas está emprestado ao Siena, ainda são muito pequenas. "Estamos apenas analisando. Soubemos que o Júnior está ligeiramente insatisfeito na Itália, mas ainda não houve nenhum contato", garante o dirigente são-paulino. Segundo ele, um empresário o consultou para saber do interesse na contratação do lateral, campeão mundial com a seleção brasileira em 2002. "O grande problema, como todos sabem, é a questão financeira. A única forma de o negócio começar a se viabilizar é se o Parma aceitar bancar 50% dos salários. Aí sim o São Paulo teria condições de trazê-lo." De acordo com a assessoria de imprensa do jogador, uma definição do caso só sairá após o dia 16 de maio, quando termina o Campeonato Italiano. Isso atrapalharia e muito os planos do São Paulo se quisesse inscrever Júnior para a segunda fase da Copa Libertadores - o prazo expira no dia 3 de maio.

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