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São Paulo: obrigação de vencer

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Por Agencia Estado
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O São Paulo é um time que luta contra quatro adversários, às 16 horas, no Morumbi: o Goiás, a pressão pela volta das vitórias, o desânimo que ameaça contagiar os jogadores e o medo de cair para a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Os obstáculos são muitos, mas todos podem ser resolvidos com um simples resultado positivo - que o time não conquista há seis jogos, desde a final da Copa Libertadores. "A vitória virá com naturalidade, não adianta ficarmos ansiosos", afirma o técnico Paulo Autuori, que procura aliviar a tensão sobre a equipe. "Só estamos nessa situação porque falhamos em alguns jogos e deixamos de somar pontos." A verdade é que a seqüência sem triunfos incomoda muito. Nas conversas antes e depois das partidas, os jogadores já não conseguem encontrar uma explicação pelos fracos resultados. "Contra o Palmeiras, jogamos bem no primeiro tempo, mas não vencemos porque não era para ser", arrisca o zagueiro Alex. "Não poderíamos ter recuado tanto", opinou o lateral Júnior. "O que mais incomoda é sofrer os gols no fim das partidas, como tem ocorrido", observou o meia Richarlyson. APOIO TOTAL - A comissão técnica e a equipe têm respaldo da diretoria. O presidente Marcelo Portugal Gouvêa aprova totalmente o trabalho do técnico Paulo Autuori e lembra que há poucos dias o time era o melhor da América do Sul. Dessa forma, o melhor a fazer é cultivar o discurso otimista. "Se vencermos a primeira, poderemos voltar a sonhar em brigar pelos primeiros lugares", projeta Richarlyson. "A chance de sermos rebaixados é de zero por cento", garante Cicinho. O rival desta tarde, porém, não está disposto a facilitar. Por isso, alguns jogadores prevêem sérias dificuldades. "O jogo vai ser mais difícil do que o que tivemos contra o Palmeiras", disse Alex. "Temos de entrar preparados." Por isso, é importante manter o padrão de jogo - Cicinho na lateral-direita, no lugar de Souza, é a única alteração na equipe - e saber administrar o resultado, algo que o time não soube fazer contra Brasiliense e Palmeiras. "O jogo não tem apenas 45 minutos, temos de manter a concentração o tempo todo e procurar tocar a bola no campo do adversário", receita Autuori.

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