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São Paulo promete "sufocar" o Treze

Um time criativo, sufocando o adversário. Assim vai ser o São Paulo no duelo de amanhã, diante do Treze-PB, no Morumbi, pela Copa do Brasil.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um time criativo, sufocando o adversário. Assim vai ser o São Paulo no duelo de amanhã, diante do Treze-PB, às 20h30 no Morumbi, pela Copa do Brasil. No discurso ensaiado dos jogadores e do técnico Nelsinho Baptista, uma possível eliminação na primeira fase está fora de cogitação. E para vencer pela diferença de dois gols, o treinador vai escalar Souza e Adriano no meio-de-campo, deslocando Kaká para o ataque ao lado de França. "Temos de finalizar bem para matarmos o adversário. E com o Adriano, ganhamos qualidade do toque de bola e poder de definição", definiu Nelsinho, que não abriu mão de treinar cobranças de pênalti. "Temos de pensar em tudo. Caso aconteça, já estamos preparados", justificou. "Mas acredito que não vai haver necessidade, a diferença técnica entre as duas equipes é visível." Adriano, titular no Campeonato Brasileiro de 2001, mas que este ano ainda não tinha sentido o gostinho de começar uma partida, deixa a modéstia de lado, assume o favoritismo do Tricolor. "Está na hora de o São Paulo assumir uma postura de time vencedor. Temos um elenco forte e precisamos acabar com os altos e baixos", ressalta. E apimenta ainda mais seu raciocínio, sem medir as conseqüências. "Jogando no Morumbi, fazer dois gols é obrigação. Pela grandeza, o São Paulo tem de vencer no Maracanã e em outros estádios como visitante. Em casa, atropelar seus adversários." O goleiro Rogério Ceni não cansa de frisar: está com o Treze "entalado na garganta". E vai além em seu discurso, sempre polêmico. "Na vida só há espaços para quem ultrapassa barreiras. Então temos que partir com tudo, não deixar o adversário respirar", filosofa, antes de mandar recado aos companheiros. "Temos a obrigação de vencer, mas se não entrarmos concentrados, passaremos por grandes dificuldades." O São Paulo já viveu situação semelhante na Copa do Brasil de 2000, quando perdeu na estréia por 2 a 1 para o Comercial-MS. Reverteu o resultado no Morumbi e chegou à decisão daquele ano.

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