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São Paulo quer anunciar patrocinador até o fim do ano

Emirates Airlines e a LG, parceira do time desde 2001, são as favoritas; AOC, Samsung e Philips saíram da disputa

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Por Redação
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O presidente Juvenal Juvêncio espera terminar 2008 com a definição do patrocinador do São Paulo para a próxima temporada. Emirates Airlines e a LG, parceira do time do Morumbi desde 2001, são as favoritas. AOC, Samsung e Philips saíram da disputa. "Temos uma proposta que é para definição rápida, coisa de dois ou três dias", afirmou Juvêncio. Veja também: São Paulo anuncia a contratação do volante Arouca para 2009 São Paulo lança passaporte para jogos de 2009  Tabela e calendário do Paulistão 2009  Dê seu palpite no Bolão Vip do Limão A sul-coreana LG ressurgiu na disputa. A empresa de eletroeletrônicos tem trajetória instável em sua relação com o clube. Na metade do ano, não exerceu seu direito à prioridade para revalidar o vínculo. Além disso, atrasou pagamentos em 2007 e até recorreu à Justiça, em 2004, para fazer valer a primeira renovação de contrato. Causou descontentamento, também, ao não ser tão ativa nos planos da diretoria de marketing. Entretanto, a valorização da camisa do São Paulo, que conquistou o terceiro título brasileiro consecutivo e disputará a Libertadores pela sexta vez ininterrupta, parece ter mudado as pretensões da multinacional. A negociação com a Emirates Airlines faz parte de um namoro antigo. A companhia aérea baseada em Dubai começou a operar no País em 2007 e, desde então, mantém conversas com o clube. A reportagem apurou que o São Paulo tem um emissário negociando com a companhia nos Emirados Árabes. A efetivação do negócio com a empresa aérea pode ser prejudicada, já que a Emirates gostaria de explorar, também, o uso de 'naming rights' - ou seja, o direito a dar nome a alguma propriedade do clube. No caso, transformar o Estádio Cícero Pompeu de Toledo na Arena Emirates, a exemplo do que acontece com o estádio do Arsenal - com a diferença que este foi construído pela empresa. A hipótese não é encarada com bons olhos por membros da diretoria e do conselho são-paulino. A questão, agora, é saber se o São Paulo chegará aos R$ 30 milhões anuais pretendidos. Mais cautelosa, a diretoria do clube já considera plausível não chegar a tal patamar, mas confia que conseguirá, mesmo em um momento de crise econômica, o maior contrato do País - algo acima dos R$ 20 milhões por ano. Mesmo aquém das pretensões iniciais, uma evolução importante. Em 2001, o clube recebia R$ 6 milhões. No contrato que expira em uma semana, eram R$ 16 milhões por ano. A definição do patrocínio, uma das principais fontes de renda do clube, é importante para que o São Paulo possa pensar em um 2009 mais tranqüilo. O time não deve vender jogadores no primeiro semestre e chegou a ficar com o caixa vazio na temporada. Ainda assim, Juvenal Juvêncio garantiu que o time não fechará o ano no vermelho. "Provavelmente as contas serão equilibradas, talvez com um pequeno superávit."

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