
18 de maio de 2016 | 09h59
A campanha do São Paulo na Copa Libertadores poderia ser mais tranquila caso o time tivesse aprendido com um erro recorrente da defesa. Dos nove gols sofridos na competição, oito foram em jogadas de cruzamentos. Para enfrentar o Atlético Mineiro, nesta quarta-feira, em Belo Horizonte, o técnico Edgardo Bauza garantiu ter reforçado os treinos para corrigir os erros.
"O Atlético-MG tem quatro jogadores com mais de 1,90m. Isso é uma preocupação para nós. É algo que praticamos muito, porque temos sofrido muitos gols de bola parada. Será um jogo difícil para nós", afirmou o treinador ao fim do treino desta terça-feira, no estádio Independência. As equipes definem a vaga nas semifinais no mesmo local, com o time paulista em vantagem por ter vencido o primeiro confronto por 1 a 0.
Bauza retorna a BH
Somente o primeiro gol sofrido pelo São Paulo na competição, ainda na fase preliminar, não foi após um cruzamento. Contra o Cesar Vallejo, do Peru, um chute de longa distância foi o que vazou a defesa. O cuidado com a bola aérea do Atlético-MG também se explica pela característica do primeiro confronto entre as equipes. No Morumbi, o gol são-paulino saiu em uma cobrança de falta.
Bauza prevê que a partida deve ser disputada em alta intensidade e com muitas faltas, características que propiciam o lançamento de bolas na área. "A equipe deles tem muitos jogadores de qualidade, principalmente atacantes muito altos", comentou. "Não será uma guerra, mas é uma partida dificílima", disse o treinador.
Nos dois últimos dias, o São Paulo fez treinos fechados para enfrentar o Atlético-MG. Nessas atividades, Bauza costuma dedicar parte do tempo para trabalhar com os titulares jogadas de bola parada, tanto defensivas como ofensivas.
O adversário da equipe paulista também aposta na importância desses lances. "A bola parada é decisiva. Prova disso que o São Paulo no Morumbi não teve chance com a bola rolando. Por isso, é algo que temos bastante atenção", afirmou o goleiro Victor.
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