PUBLICIDADE

São Paulo sabe jogar coletivamente, afirma Kardec

Por Fernando Faro
Atualização:

No segundo jogo seguido em que não pôde contar com um de seus quatro jogadores de frente, o São Paulo amargou mais uma derrota e se não viu o Cruzeiro disparar na ponta - perdeu para o Atlético-MG -, agora sofre com a perseguição de Inter e do próprio Corinthians na classificação do Campeonato Brasileiro.Apesar das duas apresentações abaixo da crítica - a primeira havia sido na derrota por 3 a 1 para o Coritiba -, Alan Kardec não vê o time dependente do que se convencionou chamar de "quadrado mágico". Sem Pato, vetado por questões contratuais, o time não conseguiu dar um chute com bola rolando contra o Corinthians e foi facilmente dominado pelo rival. O atacante minimizou o fato e acredita que o São Paulo já deu provas de que sabe atuar coletivamente."Toda equipe depende de talentos individuais, mas é melhor quando você tem os talentos com o coletivo. O grande exemplo é o Cruzeiro, eles também dependem do Éverton Ribeiro, mas se não tivessem o coletivo, não avançariam. São Paulo tem (coletivo). Muito se fala dessas últimas duas partidas, vocês podem pensar que não pode ter tanta coletividade, mas se pegarmos os últimos jogos em que ganhamos, existiu isso, com todo mundo marcando e atacando em conjunto", disse o atacante.O São Paulo saiu vencedor nas sete vezes que Kardec, Kaká, Ganso e Pato entraram em campo como titulares. Com Luis Fabiano, o time ficou visivelmente engessado e sem a mobilidade que caracterizou a série invicta, encerrada no meio da última semana contra o Coritiba. Kardec admite que a sequência de jogos com os companheiros fez a diferença para o time deslanchar."Até ontem (domingo) não pude ter muito tempo jogando com o Luis e não deu tempo para termos o entrosamento, mas pegamos uma sequência boa com Kaká, Pato e Ganso e passamos a entender a movimentação, a forma de jogar, de correr. Não sou eu que vou escalar ninguém, mas quando você joga algum tempo junto facilita o entrosamento."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.