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São Paulo também adota política pés-no-chão

Por Agencia Estado
Atualização:

O São Paulo sonha com o título da Libertadores em 2004, mas não fará loucura para montar uma boa equipe e contratar técnico de alto nível. A diretoria impôs teto salarial de R$ 80 mil para o novo treinador, que deverá assumir o comando após o Campeonato Brasileiro. Cuca, atualmente no Goiás, já foi sondado e aparece como favorito ao cargo. Paulo Bonamigo, do Coritiba, também faz parte da lista, assim como Emerson Leão, do Santos. O salário de R$ 80 mil é, sem dúvida, expressivo, mas está bem abaixo do que recebiam profissionais que passaram pelo clube nos últimos anos. Oswaldo de Oliveira, por exemplo, ganhava R$ 140 mil mensais, um pouco mais que seu antecessor Nelsinho Baptista. A política pés-no-chão foi adotada no Morumbi após a entrada de Juvenal Juvêncio na diretoria de Futebol, em maio. Antes dele, o presidente Marcelo Portugal Gouvêa vinha abrindo os cofres. Tanto que renovou o contrato de Gabriel por R$ 86 mil mensais e aceitou pagar cerca de R$ 160 mil por mês a Ricardinho. As mudanças foram percebidas logo depois da demissão de Oswaldo de Oliveira. Tite, por exemplo, não acertou com o São Paulo por não ter chegado a acordo financeiro. O mesmo ocorreu com o atacante Warley, que voltou da Europa. Roberto Rojas e seu auxiliar, Milton Cruz, não permanecerão no comando no ano que vem. Embora não digam publicamente, os dois se consideram no direito de dirigir a equipe na Libertadores. Para o jogo deste domingo, contra o Inter, em Porto Alegre, o São Paulo não terá o goleiro Rogério Ceni, com contusão na perna direita.

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