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São Paulo vai atacar sem afobação

Por Agencia Estado
Atualização:

Se obtiver a classificação, comemoração, mas se for desclassificado: ah, tudo bem, o importante é o Campeonato Brasileiro. Esse é o discurso que, com outras palavras, o treinador Oswaldo de Oliveira tenta permear na imprensa e principalmente entre os atletas. "Estamos fazendo um trabalho para eles jogarem à vontade. Se o jogador ficar tenso, apreensivo, o adversário vai saber explorar isso e nós vamos ser prejudicados", afirmou o técnico. O São Paulo entra em campo amanhã contra o Gama, no Morumbi, com a mesma equipe que atuou nas últimas duas partidas. Continua, portanto, sem Kaká e Leonardo, contundidos. Uma única mudança foi notada no treino de hoje à tarde, no Centro de Treinamento do clube: a maior preocupação defensiva. Pelo que se viu, Fábio Simplício deve ficar mais preso na defesa e os laterais devem apoiar menos. "Temos de atacar sem afobação e evitar os contra-ataques do Gama", resumiu o treinador, que elogiou a forma de jogar da equipe de Brasília. "É um time perigoso." No primeiro jogo, houve empate (2x2) em Brasília. Empate de 0 a 0 ou 1 a 1 classifica o time paulista, que marcou mais gols fora. Enquanto o passado recente quer ser apagado da memória dos são-paulinos, o futuro, no entanto, parece ser promissor, pelo menos no que depender das novas caras que estão surgindo no clube. Um deles, o atacante Rico, disse que pretende um dia jogar igual a Romário, enquanto o outro, o meia Souza, afirma que seu estilo lembra muito o de Marcelinho Carioca. Rico, de 21 anos, era jogador do São Paulo até o ano passado. Foi negociado com a Portuguesa Santista e marcou sete gols no Estadual pela equipe da Baixada. Agora volta por cima, querendo brigar por uma vaga. Baixinho, de brinquinho, cabelo baixo, língua presa, lembra mesmo o seu ídolo Romário. "Um dia quero jogar igual ele." Souza, Adriano e... até agora não se sabe qual será a próxima contratação. Provavelmente um zagueiro. Luís Alberto, ex-Internacional, disse hoje para a Agência Estado que a maior dificuldade para fechar sua transferência para o São Paulo está sendo o baixo valor oferecido pelo clube paulista ao Real Sociedad, dono do passe do atleta. "Salário não é o problema", garantiu.

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