A diretoria do São Paulo garantiu que não vê o clube em desvantagem em comparação aos rivais Corinthians e Palmeiras, que jogam em novas arenas. Para a cúpula, o novo projeto de sócio torcedor, lançado nesta terça-feira, é superior ao dos adversários e será capaz de fazer o Morumbi ficar tão lotado quanto os outros dois estádios mais modernos da capital paulista.
Segundo o vice-presidente de comunicações e marketing, Douglas Schwartzmann, atuar no próprio estádio, inaugurado em 1960, não representa um empecilho. "Não é desvantagem. Não estamos tendo perda de receita por isso. Com 30 mil torcedores, os estádios do Palmeiras e do Corinthians estão cheios. No Morumbi, isso é a metade da capacidade. Precisamos colocar 65 mil para dar o clima que eles conseguem dar", comparou.
O novo plano de sócio torcedor do clube do Morumbi é uma aposta para conseguir um faturamento bruto de até R$ 40 milhões por ano. O departamento de marketing do São Paulo reformulou o projeto nos últimos meses e chegou a analisar os pontos positivos dos planos dos rivais para elaborar a proposta final.
Corinthians e Palmeiras inauguraram suas novas arenas em 2014 e para não ficar atrás, o São Paulo já planejar uma reforma no Morumbi. Pelo projeto inicial, o estádio ficaria dois anos fechados e poderia ter reduzida a atual capacidade máxima de cerca de 67 mil pessoas, algo que no entender da diretoria, não prejudicaria o programa. "O torcedor vai ficar muito feliz, porque a receita dele vai ajudar nisso também. O torcedor vai ganhar uma casa nova e só tem a ganhar com isso", explicou Schwartzmann.