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São Paulo vence River e está na final

Por Agencia Estado
Atualização:

O São Paulo derrotou o River Plate por 3 a 2, nesta quarta-feira, no estádio Monumental de Nunez, em Buenos Aires. Como também já tinha vencido por 2 a 0 no Morumbi, o time são-paulino garantiu sua vaga na final da Copa Libertadores da América. O adversário sairá do confronto entre Chivas e Atlético-PR na noite desta quinta - a equipe paranaense tem vantagem de 3 a 0. Ao vencer pela primeira vez na Argentina em toda a história da Libertadores, o São Paulo volta a decidir o torneio depois de 11 anos, em busca do seu terceiro título. E ainda fecha de forma vitoriosa para o Brasil a semana de duelos com a Argentina. Antes, os argentinos levaram a melhor no Mundial Sub-20, mas os brasileiros saíram com o título da Copa das Confederações. Apesar do ambiente hostil - o ônibus da delegação foi apedrejado na chegada ao estádio -, o São Paulo entrou em campo tranqüilo e comandou o jogo desde o início. Na cobrança de um escanteio, Souza colocou na cabeça de Danilo, que subiu entre os zagueiros e abriu o placar aos 11 minutos. O gol desestruturou o River Plate. Mais organizado, o São Paulo criou várias chances. Mas os argentinos conseguiram empatar numa desatenção da defesa são-paulina. Aos 35 minutos, Farías recebeu lançamento, fez bela jogada e deixou tudo igual. Até o intervalo, o River pressionou, mas o São Paulo segurou o resultado. O panorama não mudou na etapa final. Mas o time argentino, mesmo com cinco atacantes, falhava nas finalizações. O São Paulo se encolheu, à espera de um contra-ataque. A estratégia deu certo aos 14 minutos, quando Júnior deu passe perfeito para Amoroso concluir - foi seu primeiro gol pelo clube. O River sentiu o golpe e se desesperou. E não fosse o árbitro, os brasileiros teriam vencido mais facilmente. Ruben Selman anulou, injustamente, um gol de Mineiro e colaborou com Mascherano, que distribuiu pontapés mas só levou cartão amarelo. O time do técnico Paulo Autuori decidiu o jogo em novo contra-ataque. O zagueiro Fabão apareceu de surpresa na área e marcou o terceiro gol, aos 34. Cinco minutos depois, Salas diminuiu, mas já era tarde. A festa foi brasileira em Buenos Aires.

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